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PS acusa PSD de andar “ao sabor da oportunidade política”

PS acusa PSD de andar “ao sabor da oportunidade política”

“O Partido Socialista e o Governo estão perante o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com uma posição de responsabilidade e de coerência”, garantiu hoje, no Parlamento, o deputado do PS António Sales durante a sua intervenção no debate de atualidade, marcado pelo PCP, sobre a situação dos profissionais de saúde no SNS.

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Segundo o socialista, “a prova desta coerência é o facto de, ainda há cerca de dois meses, termos votado e aprovado na sua maioria um conjunto de recomendações feitas pelo PCP através de um projeto de resolução, que recomendava um conjunto de medidas para a melhoria do Serviço Nacional de Saúde”.
António Sales criticou o PSD por, enquanto o PS votava favoravelmente, votar “contra estas mesmas recomendações, não apresentando nenhuma proposta alternativa, como, aliás, é seu apanágio nos últimos tempos”. É de lamentar que, depois desta posição, os sociais-democratas se posicionem “a reboque” do debate de hoje, considerou.
“O PSD vota contra às segundas, quartas e sextas aquilo que defende; nos restantes dias da semana vota de acordo com os seus interesses políticos do momento e a sua agenda de circunstância”, ironizou.
António Sales continuou com um duro ataque à bancada do PSD, acusando-a de “ir a reboque das agendas reivindicativas que lhe são impostas ou pelos meios de comunicação social, ou pelas corporações”. “Ou talvez tenha até uma agenda escondida que passe pela menorização e privatização do Serviço Nacional de Saúde, fazendo relembrar tempos bem recentes”, atacou.
Ao “PSD à beira dos cuidados intensivos”, o parlamentar socialista sublinhou que o PS assumiu, “de uma forma responsável”, que não está tudo bem, ao aprovar o projeto de resolução do PCP. “Por isso, precisamos de trabalhar diariamente para melhorar muitas das condições atuais do Serviço Nacional de Saúde”, frisou.
É necessário continuar o bom trabalho feito até aqui pelo Governo apoiado pelos partidos de esquerda, respeitando “as justas ambições das classes profissionais e, gradual e progressivamente, ir ao encontro daquilo que são as suas legítimas expectativas”, defendeu António Sales.