Prosseguir este modelo de crescimento económico implica olhar o país como um todo

Intervindo na cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação para a instalação do Arquivo de Registo Automóvel de Lisboa no Arquivo Distrital da Guarda, no âmbito do plano de Valorização do Interior, o ministro da Economia sustentou que Portugal não pode desperdiçar o facto de estar “pelo terceiro ano consecutivo a crescer mais do que a União Europeia”. Uma realidade que segundo Pedro Siza Vieira obriga a que o país “aproveite todo o potencial do seu território” para continuar a impulsionar com “coesão social e territorial” o desenvolvimento económico que se tem verificado nos últimos quatros anos, mantendo assim a “trajetória de convergência com a Europa”.

Um desenvolvimento económico com maior coesão social e territorial, que tem de estar obrigatoriamente submetido, ainda na opinião defendida pelo ministro da Economia, ao pressuposto de uma inequívoca “partilha por todos os concidadãos dos benefícios desse crescimento”, designadamente com a “clara redução das desigualdades”.

Valorizar o território

Segundo Pedro Siza Vieira, é fundamental que, nos próximos anos, se deva “aproveitar e valorizar todo o potencial existente do nosso território”, corrigindo os desequilíbrios de desenvolvimento e demográfico que subsistem no país.

Neste sentido, o governante defendeu que uma nova visão de futuro para a economia nacional implica que haja uma aposta forte num novo modelo de desenvolvimento que olhe o interior do território nacional com redobrada atenção, designadamente, criando mecanismos que ajudem a “atrair investimento capaz de fixar pessoas e de criar mais e melhores empregos”, mas também de “assegurar serviços públicos de qualidade a todos os cidadãos”, sustentando Siza Vieira que a administração pública “tem um papel essencial a desempenhar neste plano”.