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Promover cultura de segurança e de proteção civil

Promover cultura de segurança e de proteção civil

O Governo está empenhado em criar uma “cultura de segurança e de proteção civil” que responsabilize toda a sociedade, afirmou o ministro da Administração Interna, garantindo que o país não vai esperar “por qualquer novo verão” para atingir este objetivo.

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Promover cultura de segurança e de proteção civil

À saída do encontro que manteve, em Viseu, como o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Cabrita referiu que é preciso aprender com o passado para que este “ilumine um trabalho para um futuro” que não será adiado.

Depois da passagem pelo aeródromo municipal para visitar as aeronaves de combate a incêndios ali estacionadas, o governante enfatizou a determinação do Executivo liderado por António Costa em agir já, “ressarcindo e recuperando áreas afetadas, agindo coordenadamente, colocando todos os meios e, em estreita articulação entre as forças de segurança, reestruturando a Proteção Civil e as autarquias locais”.

Trata-se, pois, disse Cabrita, de “trabalhar ativamente para o futuro”. E, nesse sentido, o Governo vai assumir “plenamente as responsabilidades do que é necessário reparar”.

Destacou de seguida a necessidade urgente de recuperar a capacidade económica, “através de um trabalho diário e intenso, e garantindo que no próximo verão a prevenção tenha passado a ser uma prioridade de todos”.

O novo ministro da Administração Interna deixou garantias de que “serão apuradas todas as circunstâncias e todas as responsabilidades” relativas aos incêndios dos dias 15 e 16 de outubro.

Nesta deslocação de Eduardo Cabrita a Viseu ficou claro que a posição geográfica do aeródromo da cidade face às zonas de maior risco de incêndio foi motivo para o posicionamento de cinco meios aéreos, à disposição “enquanto forem necessários”, numa fase em que a estrutura de resposta adequada será avaliada a cada momento.

“A prevenção e o combate são dois braços do mesmo corpo, que têm de ter uma cabeça e um coração comuns”, disse o ministro, sublinhando a importância do “reforço da profissionalização de todo o sistema, e de aliar conhecimento científico e especialização ao funcionamento do sistema”.