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Projetar Portugal para a Europa contra os rostos do passado e das sanções

Projetar Portugal para a Europa contra os rostos do passado e das sanções

“A direita apresenta-se a estas eleições com os rostos do passado” e com “os rostos das sanções” a Portugal, disse ontem o cabeça de lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques.

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Projetar Portugal para a Europa contra os rostos do passado e das sanções

Na sessão comemorativa do 4º aniversário do Acção Socialista Digital, que teve lugar ontem, dia 26, na sede nacional do Partido Socialista, em Lisboa, o “número um” da lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, salientou que os candidatos da “direita” são os mesmos que puseram em causa o esforço que o país e os portugueses fizeram para sair da crise.

“A direita nacional e europeia apresenta-se a estas eleições – e tem de ser julgada por isso – com rostos do passado e com políticas do passado. Os candidatos da direita em Portugal são outra vez os mesmos, são aqueles que, quando o (primeiro-ministro) António Costa estava a lutar para retirar Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, punham em causa a credibilidade desse esforço, dizendo que estávamos a avançar contra a parede e que vinha aí o diabo, que vinha aí o quarto resgate”, criticou Pedro Marques.

O cabeça de lista socialista fez ainda notar que Manfred Weber, o candidato à presidência da Comissão Europeia pelo Partido Popular Europeu – a “família política” da direita europeia, à qual pertencem o PSD e o CDS – foi “o principal rosto do pedido de sanções contra Portugal”, sublinhou Pedro Marques.

“A direita tem que assumir a escolha que fez: A escolha do rosto das sanções”, afirmou o candidato do PS.

Novo contrato social para a Europa

“O PS, até agora, é a única força política que apresentou propostas concretas para as eleições europeias” avançou Pedro Marques, referindo-se à ideia de um novo contrato social para a Europa.

Para Pedro Marques, a realidade histórica demonstra que, “quando o PS vai para o Governo, a pobreza e as desigualdades reduzem-se. Quando a direita vai para o Governo, a pobreza e as desigualdades voltam a aumentar”, acrescentando que o atual Governo liderado por António Costa tem conseguido reduzir a “pobreza e as desigualdades – e tudo com contas certas”, sublinhou.

“Eu e a (ex-ministra da Presidência) Maria Manuel Leitão Marques não nos importamos que nos confrontem com os resultados concretos da ação governativa, porque os nossos resultados estão aqui disponíveis para apresentar aos portugueses”, declarou o ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

Face aos excelentes resultados da governação socialista em Portugal, “queremos projetar as políticas nacionais para a Europa”, afirmou Pedro Marques.

O sucesso do ASD

Na sua intervenção na sessão comemorativa do 4º aniversário do Acção Socialista Digital (ASD), Pedro Marques sublinhou o sucesso conquistado pelo ASD ao longo dos seus quatro anos de existência.

“Quero agradecer, como socialista, o trabalho absolutamente extraordinário” que o ASD tem vindo a desenvolver “nestes últimos anos”, onde tem sido “produzida tanta informação com tanta regularidade”, referiu Pedro Marques.

Tratando-se de um projeto impar e pioneiro, “muitos não acreditavam no sucesso deste projeto”, disse Pedro Marques, mas “o empenho da Edite Estrela e a equipa de redatores e criativos que têm “vestido esta camisola” desfizeram quaisquer dúvidas quanto ao êxito do projeto e isso “tem que ser assinalado a cada momento e em cada aniversário”, enalteceu o candidato do PS.

Tratando-se de um órgão de comunicação oficial em plataforma digital, “o ASD foi também uma forma de abraçar o futuro”, afirmou Pedro Marques.