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Programa de Estabilidade é mais uma boa notícia para portugueses

Programa de Estabilidade é mais uma boa notícia para portugueses

“A direita tem andado com a carga fiscal no seu discurso nas últimas semanas e é preciso desfazer o mito, que tem sido propagado por PSD e CDS, de que o aumento da carga fiscal significa aumento de impostos”, alertou ontem o deputado do PS João Paulo Correia, durante o debate quinzenal no Parlamento com a presença do primeiro-ministro.

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O vice-presidente da bancada parlamentar socialista frisou que “é falso que a receita fiscal só aumenta quando aumenta a tributação”.
João Paulo Correia lembrou às bancadas da direita que o Governo do PS, apoiado pelos partidos da esquerda, tem demonstrado “empenho e maturidade política em matérias capitais para o futuro do nosso país”, tendo conseguido desta forma mais e melhor emprego, menos precariedade e o crescimento do salário mínimo nacional ano após ano.
“A receita fiscal e contributiva aumenta, porque a economia cresce e cria mais e melhor emprego”, explicou o parlamentar.
Assim, “na senda dos bons resultados obtidos em 2017, com a economia a crescer acima da média europeia – o que representa também o maior crescimento desde 2000 –, o Programa de Estabilidade é mais uma boa notícia para o país”, congratulou-se João Paulo Correia, não deixando de notar, com alguma ironia, que neste debate sobre o Programa de Estabilidade se deixou de ouvir, “como era habitual, algumas acusações por parte do PSD e do CDS”.
“Não ouvimos que o Governo adota cenários irrealistas nas projeções que traz no Programa de Estabilidade, não ouvimos dizer que o Programa de Estabilidade é um número de ilusionismo, como também não ouvimos perguntas por medidas adicionais”, anotou. Se dúvidas havia de que o programa está bem elaborado, o PSD e o CDS vieram comprovar a eficiência do documento ao não porem “em causa que merecerá o acolhimento em Bruxelas”. “PSD e CDS estão rendidos à realidade dos factos”, ironizou.

SNS de volta aos bons números
João Paulo Correia não deixou de sublinhar um tema que tem sido trazido a debate recorrentemente: o Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Importa lembrar o ponto de partida desta governação”, que recebeu uma “herança” negativa do Serviço Nacional de Saúde do Executivo do PSD/CDS. “Entre 2011 e 2015, o anterior Governo cortou 1100 milhões de euros no SNS. É um número brutal, um número gigante, um número arrepiante”, lamentou.
O deputado do PS denunciou que o anterior Governo operou o “maior corte contra um serviço público em Portugal”, tendo o SNS perdido médicos, enfermeiros, técnicos de terapêutica e diagnóstico e ainda assistentes operacionais, através de um corte de 360 milhões de euros nos gastos com pessoal.
Pelo contrário, o atual Governo tem trazido bons números à área da saúde: “A despesa no SNS nestes dois anos e meio cresceu mais de 700 milhões de euros; em 2017, a despesa com o SNS cresceu 3,5%; o SNS, nestes dois anos e meio de Governo, foi reforçado com sete mil profissionais”.
João Paulo Correia terminou a intervenção com uma saudação ao Governo pelo conjunto de investimentos em infraestruturas hospitalares, como os casos da segunda fase do Hospital de Gaia e o avanço das obras na unidade pediátrica do Hospital de São João.