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Problemas do sistema financeiro estão a ser solucionados

Problemas do sistema financeiro estão a ser solucionados

Os problemas no sistema financeiro português “estão a resolver-se”, nomeadamente com a redução elevada do crédito malparado, garantiu o primeiro-ministro, no encontro que hoje decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, adiantando que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) estará em abril com todo o processo de capitalização concluído.

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Problemas do sistema financeiro estão a ser solucionados

O primeiro-ministro garantiu, na abertura da conferência sobre investimento público, que hoje decorreu em Lisboa, que uma das prioridades do Governo que lidera tem sido a “estabilização do setor financeiro”, salientando que a diferença entre os dois países ibéricos em matéria da situação financeira reside no facto de Espanha ter “colocado como primeiro objetivo” no seu programa de ajustamento, ao contrário da opção seguida pelo anterior Executivo da direita em Portugal, a “estabilização do seu sistema financeiro”.

Falando da atual conjuntura do sistema financeiro português, António Costa lembrou os “passos muito importantes” que foram dados pelo seu Governo para “resolver problemas” de dois bancos privados, o Millennium/BCP e o BPI, acrescentando que a CGD tem hoje “o seu quadro de capitalização aprovado pela União Europeia”, com a segunda fase de capitalização a ficar “concluída ao longo deste mês de março”.

Este cenário, segundo o primeiro-ministro, permitirá que o banco público possa chegar ao próximo mês de abril com o processo de capitalização “devidamente concluído”, uma boa notícia à qual se deve juntar, acrescentou ainda António Costa, a garantia dada pelo Banco de Portugal de que “está em fase de conclusão” o processo de negociação para a venda do Novo Banco.

A estas boas notícias, segundo o primeiro-ministro, deve acrescentar-se uma outra, sobre a redução que se tem vindo a verificar do crédito malparado, um ponto que era referido, como lembrou, como sendo sistémico e que “era sinalizado em todos os relatórios internacionais”, e que hoje tem um peso muito menor na banca portuguesa, graças aos “mecanismos de capitalização da CGD e do BCP”, que muito contribuíram para “diminuir a relevância” desse problema do lado do setor bancário.