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Prioridade às políticas públicas

Prioridade às políticas públicas

Debater, continuar a trabalhar e contribuir para uma nova maioria em Portugal que mobilize os portugueses para uma “nova política de confiança” é a missão das jornadas parlamentares do PS, garante o presidente da bancada socialista, em declarações ao AS Digital Diário.

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Prioridade às políticas públicas

Segundo Eduardo Ferro Rodrigues, os deputados socialistas, reunidos hoje e amanhã, em Vila Nova de Gaia, estão a “trocar visões e recolher contributos que permitam no trabalho quotidiano, na Assembleia da República, apresentar mais iniciativas que promovam o investimento e a inclusão social”.

Isto porque, frisa Ferro Rodrigues, “o PS é uma alternativa que dá prioridade às políticas públicas e aos modelos de governação capazes de transformar os constrangimentos em oportunidades”.

“Com este Governo aumentou dramaticamente o desemprego, registou-se um agravamento generalizado das condições de vida dos portugueses, assistimos a um ataque sem precedentes ao Serviço Nacional de Saúde e à Segurança Social”, referiu o líder parlamentar do PS, frisando que “as pessoas estão mais pobres”.

Neste sentido, Ferro Rodrigues sublinhou também que “este Governo não dá esperança, nem novos horizontes aos portugueses”.

“Atacou direitos fundamentais e retirou o que podia e não devia”, denunciou, lembrando que, “no Parlamento, o Partido Socialista apresentou propostas que atenuavam a cegueira austera do Governo, mas o PSD e CDS não ouviram o povo português e recusaram as propostas do PS”.

De referir que, decorre agora em Gaia, sob a coordenação da vice-presidente da bancada socialista, Sónia Fertuzinhos, o primeiro painel temático destas Jornadas Parlamentares do PS, centrado na inclusão social e investimento no futuro.

Para amanhã, os deputados socialistas reservaram o tema “Recuperar e modernizar a Economia. Oportunidades no quadro europeu”.

Neste segundo painel será debatido o investimento na perspetiva da recuperação e da modernização económica e também as oportunidades oferecidas para o investimento no âmbito do panorama europeu.

Oportunidades de investimento no quadro europeu

Segundo o coordenador do painel, Pedro Nuno Santos, “o relançamento do investimento constitui, talvez, o maior desafio com que estamos confrontados”.

Isto porque, sublinha o vice-presidente da bancada do PS, “sem investimento, qualquer economia acaba por definhar, é simplesmente impossível crescer”.

Em declarações ao AS Digital Diário, Pedro Nuno Santos sublinha igualmente que “a queda do investimento verificada nos últimos anos não tem paralelo histórico”, criticando o Governo de direita por não ter demonstrado até agora qualquer estratégia para o relançar.

“Depois de uma queda acumulada de 30% entre 2011 e 2013, o investimento subirá apenas 1% em 2014, para voltar a cair 2,2% em 2015. São, pelo menos, estes os números que resultam do inquérito de conjuntura feito recentemente pelo INE junto das empresas portuguesas”, refere o vice-presidente da bancada socialista, para quem “pior era impossível”.

A propósito do peso do investimento no PIB – 15,8% no terceiro trimestre de 2014 –, Pedro Nuno Santos afirma que “está nos níveis mais baixos desde os anos 1960”.

“É por isso que, depois de ter marcado um debate de urgência no Parlamento sobre o tema e ter apresentado propostas concretas, o Partido Socialista volta a dar prioridade ao debate sobre a recuperação do investimento e a modernização da economia portuguesa nas suas Jornadas Parlamentares”, pontualizou.

PAINÉIS TEMÁTICOS

13 março
VALORIZAR AS PESSOAS: reforçar a Coesão Social e Investir no Futuro
Augusto Santos Silva, professor universitário
Fernanda Rodrigues, presidente da Associação dos Profissionais de Serviço Social
Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade
Palmira Macedo, economista
Coordenação: Sónia Fertuzinhos

14 março – 10h00 – 12h00
INVESTIR: Recuperar e Modernizar a Economia. Oportunidades no Quadro Europeu
António Barros, vice-presidente da CIP
Elisa Ferreira, eurodeputada
José Manuel Fernandes, empresário
Paulo Vaz, diretor da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal
Coordenação: Pedro Nuno Santos