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Presidente fez aviso sério a oposição sem critério

Presidente fez aviso sério a oposição sem critério

O presidente do PS, Carlos César, considerou “muito importante” o discurso do Presidente da República, referindo que constituiu “um aviso muito sério” a uma oposição “sem critério” que recusa consensos essenciais para o progresso e desenvolvimento económico e social do país.

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Presidente fez aviso sério a oposição sem critério

Carlos César falava aos jornalistas após o discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento da sessão solene comemorativa dos 42 anos do 25 de Abril de 1974 na Assembleia da República.

“O PS entendeu o discurso do Presidente da República como um aviso muito sério àqueles que, persistindo numa oposição sem critério, recusam os consensos que são essenciais para o progresso e para o desenvolvimento económico e social do país e para a sua defesa nos contextos internacional e europeu”, disse o presidente do PS, numa alusão à linha seguida pelo PSD.

“O Presidente da República acentuou junto dos portugueses duas direções e dois sentimentos essenciais: Por um lado, o reconhecimento que o Portugal que nasceu com Abril é um Portugal de esperança e que recuperou mazelas e injustiças que pontuaram nas últimas décadas que precederam a revolução libertadora; por outro lado, teve uma mensagem muito clara de que é necessário que os portugueses no seu conjunto e as suas instituições representativas saibam convergir naquilo que é essencial para o progresso do país”, acrescentou Carlos César.

Questionado sobre o teor do discurso proferido pela ex-ministra da Justiça e deputada do PSD Paula Teixeira da Cruz, o também presidente do Grupo Parlamentar do PS recusou-se a comentar os “adjetivos marginais” dessa intervenção, considerando que esses mesmos adjetivos “apenas têm conteúdo retórico”.

“No essencial, o 25 de Abril representa a capacidade de nos sabermos unir naquilo que for essencial e de divergirmos com a cordialidade e a ética que a democracia e a liberdade nos sugerem”, disse, lamentando que o PSD de hoje seja, infelizmente, “um partido muito distante desses critérios e desses valores, mas irá certamente convergir e entender que ser partido da oposição não é ser um partido contra Portugal e contra as instituições”.