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Portugal vive o momento certo para dar prioridade ao investimento público

Portugal vive o momento certo para dar prioridade ao investimento público

Este é o “momento certo” para dar prioridade ao investimento público, considera António Costa. O primeiro-ministro pretende que o Programa Nacional de Investimentos seja também aprovado “pela maior maioria possível” do Parlamento.

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António Costa salienta “serenidade” do Governo e condena aproveitamentos políticos

O país está no “momento certo” para dar prioridade ao investimento público, o qual é “absolutamente essencial” para um eventual abrandamento da economia global, defende António Costa.

O chefe do Governo anunciou que o Programa Nacional de Investimentos para a próxima década vai ser aprovado na próxima reunião do Conselho de Ministro, mas pretende que o programa seja também aprovado pela Assembleia da República.

“Pela primeira vez queremos que seja um programa aprovado não só pelo Governo, mas que seja também aprovado pela Assembleia da República pela maior maioria possível e, desejavelmente, por uma maioria de dois terços. Se é possível não sabemos, mas é desejável que assim seja”, declarou ontem António Costa, em Marco de Canaveses, distrito do Porto.

O líder do Governo e Secretário-geral socialista reiterou a importância estratégica para o país de “grandes consensos nacionais” nesta matéria.

Realismo e ambição para o futuro

“O país é um país adulto e sabe que não é possível fazer tudo já, mas sabe que com persistência, determinação e passo a passo vamos fazer tudo o que necessitamos”, disse António Costa.

“Temos de saber bem o que queremos para o nosso país, temos de acreditar que, se fizermos as coisas bem feitas, pela forma certa, mantendo as contas certas, com determinação e ambição, conseguiremos fazer o que desejamos. Isto não é otimismo, é realismo”, sublinhou.

“O país viveu uma crise económica e financeira profunda, mas felizmente vencemos a crise financeira. Hoje o país pode orgulhar-se de ter um dos défices mais baixos da União Europeia e de ter começado a reduzir a dívida pública. Do ponto de vista económico, o país, felizmente, inverteu a situação de recessão para crescimento”, lembrou António Costa.

O líder socialista lembrou que há três anos não eram muitos aqueles que acreditavam na estratégia e nas metas do PS, todavia, hoje, os portugueses têm “boas razões” para acreditarem que a estratégia de saúde e equilíbrio das contas públicas deve prosseguir face aos resultados alcançados pela governação socialista.