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Portugal já realizou mais de três milhões de testes

Portugal já realizou mais de três milhões de testes

Apesar das dificuldades e da “sobrecarga que este momento representa”, o Serviço Nacional de Saúde continua preparado e com a capacidade necessária para continuar a dar as respostas que o país e os portugueses exigem, garantiu o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

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Portugal já realizou mais de três milhões de testes

Falando no final da conferência diária sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, não refutando a evidência de que o SNS atravessa um momento difícil e uma pressão adicional, em resultado de um claro agravamento da pandemia, destacou que o país realizou já “mais de três milhões de testes à Covid-19”, realçando ainda uma disponibilidade no SNS de 798 camas em unidades de cuidados intensivos, das quais “250 dedicadas à Covid-19”, com uma ocupação de 66%, ou seja, 165 doentes, assim como uma “reserva nacional de equipamentos de proteção individual a rondar os 29 milhões de artigos”.

Com Portugal a ter já ultrapassado as 100 mil pessoas infetadas com Covid-19, o governante apelou aos portugueses para que continuem a exponenciar a sua própria responsabilidade individual, garantindo que o melhor e mais adequado conselho que pode dar é pedir a todos para que continuem a “minimizar o risco coletivo”, reconhecendo que se existe um cansaço generalizado, nada justifica, porém, ou é legítimo que se fracasse num momento como o presente, uma vez que “todos continuamos a depender de todos”.

O agravamento da pandemia impôs ainda uma necessidade adicional de reforço do Serviço Nacional de Saúde, como adiantou António Lacerda Sales, recorrendo à colaboração de alunos dos cursos de medicina e de enfermagem, que estão já no terreno, a apoiar as unidades de saúde na “realização de inquéritos epidemiológicos e em bolsas de rastreadores”,

O secretário de Estado lembrou também que o SNS está a desenvolver, em articulação, um conjunto de ações que, nesta primeira fase, compreende uma campanha de vacinação contra a gripe, tendo já administrado perto de “225 mil vacinas em estruturas residenciais para idosos e outras respostas sociais” e estendido esta ação a perto de “30% dos profissionais de saúde”, garantindo que a vacinação vai continuar “até ao fim do ano” para estes dois grupos.

Ainda segundo o governante, numa altura em que está a arrancar a segunda fase do plano de vacinação da gripe, é já possível garantir que foram compradas mais de dois milhões de vacinas, “cerca de mais 34%, em relação ao ano passado”, lembrando que também este ano há uma “maior diversificação” de pontos de vacinação. De acordo com António Lacerda Sales, pelo menos 200 mil vacinas do SNS poderão ser ministradas em farmácias comunitárias de todo o país, sendo que a maioria das vacinas, como acrescentou, “vão continuar a ser administradas nos centros de saúde”.