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Portugal e Tunísia reforçam cooperação

Portugal e Tunísia reforçam cooperação

Em Tunes, onde participou na 4ª Cimeira Luso-Tunisina, o primeiro-ministro, António Costa, transmitiu o empenho de Portugal na prevenção e no combate ao terrorismo, manifestando na ocasião um “claro apoio” ao processo de consolidação democrática na Tunísia, considerando ser este um país “exemplar no mundo árabe”.

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Portugal e Tunísia reforçam cooperação

Numa Cimeira em que os dois governos assinaram quatro acordos de cooperação em domínios como o da Proteção Civil, dos Transportes, do Emprego e da Formação Profissional e do Ensino Superior e Investigação Científica, o primeiro-ministro, António Costa, fez questão de destacar a importância das relações com a Tunísia, lembrando que Portugal não é apenas um “bom vizinho”, mas um país que “em cada dia que passa” fortalece a sua amizade com a Tunísia.

Depois de sublinhar a “enorme admiração” dos portugueses pela forma como se “processou a transição democrática” na Tunísia, o primeiro-ministro, António Costa, foi claro ao definir esta nação do norte de África como um país que “simboliza de uma forma especial” o sucesso da transição democrática no mundo árabe, manifestando a este propósito a certeza de que os “passos dados” nesta cimeira “contribuirão também para consolidar o processo de transição democrática na Tunísia e para reforçar as relações entre os dois países”.

Reforço das relações que passam também, como acentuou o primeiro-ministro, por desenvolver a cooperação em domínios como a segurança, a prevenção da radicalização e no combate ao terrorismo, lembrando António Costa que estas são áreas que cada vez mais justificam e exigem uma cooperação estreita entre a Europa e sobretudo os países situados na área do mediterrâneo, perante a crescente “ameaça global” do terrorismo.

Associação de amizade

Para além dos acordos referidos, Portugal e Tunísia assinaram também um protocolo para a constituição de uma associação de amizade, bem como a criação de uma câmara do comércio luso-tunisina, iniciativas que o primeiro-ministro português classificou como exemplos da “força e da importância” que ambas as sociedades civis atribuem ao seu relacionamento.

Um relacionamento que se tem traduzido em termos práticos, no plano económico, como garantiu o primeiro-ministro, no “sucessivo aumento”, quer das exportações, quer no investimento português naquele país do norte de África, sendo que Portugal, como frisou ainda António Costa, é dos “poucos países europeus” que têm recebido investimento tunisino.