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Portugal dá passos decisivos na área segurança

Portugal dá passos decisivos na área segurança

O Governo avança com o regulamento final da Unidade de Combate Antiterrorista e, até ao final do ano, prevê a entrada em funcionamento do ponto de contacto único entre polícias e instituições europeias. São dois importantes passos no domínio da segurança referidos pelo primeiro-ministro, António Costa, após o encontro com o Presidente da República de França, François Hollande.

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Portugal dá passos decisivos na área segurança

Nos jardins de São Bento, com o chefe de Estado francês ao seu lado, as primeiras palavras de António Costa destinaram-se a condenar o recente atentado ocorrido em Nice, ato que classificou como “horrível”.

Após expressar a “solidariedade” de Portugal em relação a França no combate ao terrorismo, o primeiro-ministro defendeu que a segurança “é um esforço que se exige a todos os países europeus”, adiantando que o Conselho de Ministros de quinta-feira “aprovará o regulamento final da Unidade de Combate Antiterrorista”.

E porque “é essencial reforçar a cooperação policial transnacional, a troca e a partilha de informações” e esta é “também uma prioridade” para o Governo português, até ao final deste ano estará em funcionamento o ponto de contacto único entre as polícias e as instituições europeias.

Na ocasião, António Costa defendeu que “a Europa tem de se concentrar naquilo que é fundamental: A segurança das pessoas, a criação de emprego, o crescimento económico e dar esperança ao futuro da juventude”.

Hollande pede reforço da segurança na Europa

Por sua vez, François Hollande advogou um reforço da segurança na Europa, para garantir a manutenção dos valores da liberdade e da democracia.

“No quadro do novo impulso que pretendemos dar à construção europeia, a primeira prioridade é a proteção, a defesa a segurança das nossas fronteiras”, afirmou o mandatário francês, no final de um encontro com o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, no palácio de Belém.

Segundo François Hollande, “há atualmente um dever maior que devemos cumprir: proteger os europeus”, sublinhou.