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Portugal afirma-se como ponto de encontro da criatividade e inovação

Portugal afirma-se como ponto de encontro da criatividade e inovação

Privilegiar o contacto entre “pessoas de todo o mundo” é um dos atributos que marcam o carácter dos portugueses desde há vários séculos, lembrou ontem o primeiro-ministro, no arranque oficial da Web Summit, em Lisboa, desejando que as empresas portuguesas aproveitem esta iniciativa para “encontrarem novos parceiros e novos mercados”, mas também novos investidores.

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Portugal afirma-se como ponto de encontro da criatividade e inovação

Intervindo ontem na abertura oficial do Web Summit, iniciativa que estará em Lisboa até à próxima quinta-feira e já considerada como a maior cimeira de tecnologia, inovação e empreendedorismo, “conectar pessoas de todo o mundo” é, para António Costa, algo que está há muito no “nosso ADN”, lembrando a este propósito que Portugal começou “há 600 anos” a ligar a Europa aos restantes continentes.

Uma característica que o primeiro-ministro diz que se mantém intacta, garantindo que Portugal é um país “aberto ao mundo que valoriza a liberdade e acredita na inovação como motor do progresso”.

Desde há 500 anos, quando o navegador português Fernão de Magalhães concluiu a primeira viagem de circum-navegação, sublinhou António Costa, que Portugal se apresenta ao mundo como um “ponto de encontro entre pessoas e culturas”, um “hub para a migração”, como lhe chamou, “um motor para o comércio global”.

10 anos de Web Summit

Com a garantia já anunciada de que Portugal foi o país escolhido para palco nos próximos dez anos das cimeiras da Web Summit, António Costa incentivou as empresas portuguesas a aproveitem ao máximo esta iniciativa e a encontrarem aqui “novos parceiros” para os seus negócios, “mais capital e novos recursos humanos”, lembrando que são elas “as embaixadoras de Portugal na Web Summit”.

O primeiro-ministro teve ainda ocasião de afirmar que “só em liberdade” é possível haver criatividade, inovação tecnológica e empreendedorismo, agradecendo aos muitos participantes estrangeiros a sua presença e participação ativa, manifestando entusiasmo por recebê-los não só nesta cimeira, como referiu, “mas também em Portugal”, desejando a todos, os que pretendem “aqui viver e trabalhar”, ou aos que perspetivam investir no país, que sejam “livres e criativos” e que se sintam “bem-vindos” a Portugal.