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Plano de monitorização da seca salvaguarda consumo da água

Plano de monitorização da seca salvaguarda consumo da água

A situação de seca em Portugal regista os piores níveis dos últimos 20 anos. Por isso, o Governo do PS avança já com um conjunto de medidas preventivas deste fenómeno com a implementação do Plano de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos seus efeitos.

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A Reforma da Floresta passa por dar um novo rumo ao ordenamento florestal.

O plano foi aprovado na primeira reunião da comissão interministerial que tem por missão identificar os problemas e acompanhar a evolução da atual situação da seca no território continental.

Perante os jornalistas, o ministro do Ambiente informou que 16 albufeiras portuguesas estão a menos de 40% da sua capacidade, enquanto no final do mês passado eram 14 nesta situação.

Na reunião, na qual participaram também os ministros da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, do Mar, Ana Paula Vitorino, e o ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita, João Matos Fernandes vincou que a situação de seca é preocupante e heterógena, tendo em conta que há bacias hidrográficas, nomeadamente no norte litoral do país, que não têm qualquer problema e têm um nível de armazenamento de água superior ao que é comum nesta época do ano.

Mas, sublinhou, o problema coloca-se no sul do país, sendo a situação “particularmente preocupante” na bacia hidrográfica do Sado.

Porém, é uma “preocupação com solução”, sustentou o titular da pasta do Ambiente, avançando que ainda se está “em tempo de tomar um conjunto de medidas“.

Apesar desta preocupação, Matos Fernandes assegurou que o consumo de água “está absolutamente salvaguardado”, passando, com este plano aprovado, “a ficar claro a hierarquia de usos” da água.

Depois do consumo humano de água, o segundo uso mais relevante é dar de beber aos animais, seguido das regas agrícolas e das lavagens urbanas, fontanários e viaturas.

Preço da água não sobe

O ministro do Ambiente afirmou também que o preço da água não vai aumentar, sublinhando que o valor que as pessoas vão pagar aos municípios vai ser o mesmo ao longo deste verão e dos seguintes.

O governante afirmou igualmente que a única despesa que está a ser feita para dar resposta a este fenómeno da seca é a contratação, que ronda o meio milhão de euros, de uma espécie de pré-reserva para camiões cisterna para levar água aos sistemas mais isolados onde este problema se pode colocar.