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Pedro Sánchez garante aprender todos os dias com a ação política de António Costa

Pedro Sánchez garante aprender todos os dias com a ação política de António Costa

Portugal e o seu Governo não têm de “dar aulas” sobre a solução política que encontrou para o país, salientou o primeiro-ministro, António Costa, quando ontem recebeu em Lisboa o seu homólogo espanhol, Pedro Sánchez.

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Para António Costa, Portugal e Espanha dispensam bem eventuais aulas de bem governar que um possa dar ao outro, preferindo ambos os países ibéricos, como garantiu, a solução do “trabalho em conjunto”.

Segundo o primeiro-ministro, a solução governativa encontrada em Portugal em 2015, sustentada num inédito apoio parlamentar com uma maioria de esquerda, reflete tão só a realidade nacional, sendo que o fenómeno, como sustentou perante o seu homólogo espanhol, Pedro Sánchez, deve ser visto à luz da realidade portuguesa, sendo que cada país “tem a sua própria realidade política”, o que na maior parte das vezes, como defendeu, “não é claramente exportável”.

O primeiro-ministro português falava ontem aos jornalistas à saída de um encontro de perto de duas horas que manteve em Lisboa, no seu gabinete provisório do Terreiro do Paço, com o seu “novo colega e velho amigo”, o socialista presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, garantindo que ambos estão de acordo em que “cada um dos países tem de encontrar as suas próprias soluções de Governo”.

Para Pedro Sánchez, sendo rigoroso que cada um dos países tem de encontrar as suas próprias soluções governativas e caminhos políticos, também é verdade, como garantiu, que enquanto líder dos socialistas espanhóis e agora presidente do Governo tem vindo a “aprender todos os dias” com António Costa, reconhecendo que se “inspirou muito” na ação política do primeiro-ministro à frente do Governo de Portugal, lembrando que “ele está a liderar um projeto progressista, modernizador e europeísta”.

Por isso, acrescentou Pedro Sánchez, não há que esconder que “é também isso que queremos para Espanha”, um projeto “progressista e europeísta”, que combata a precariedade laboral e lute pelo “aumento salarial dos trabalhadores e trabalhadoras”, referindo o líder socialista espanhol que hoje nos “dois países irmãos há dois governos irmãos”.