home

Pedro Marques desafia PSD a abandonar campanha de calúnias e apresentar propostas para a Europa

Pedro Marques desafia PSD a abandonar campanha de calúnias e apresentar propostas para a Europa

A campanha eleitoral da direita “não vai nada bem”, defendeu o cabeça de lista do PS, em Braga, onde criticou a campanha de falsidades da direita e apelou ao voto no PS.

Notícia publicada por:

Pedro Marques desafia PSD a abandonar campanha de calúnias e apresentar propostas para a Europa

No jantar/comício realizado na passada sexta-feira, em Braga, o cabeça de lista do Partido Socialista às eleições europeias, Pedro Marques, fez um balanço da primeira metade da pré-campanha eleitoral, tendo concluído que “não vai bem do lado da direita”.

“Tem sido uma campanha assente em falsidades, nas calúnias de quem não quer discutir o futuro da Europa e de quem apenas quer dizer mal por dizer mal para apoucar o Partido Socialista. E isso, nós não vamos aceitar”, afirmou Pedro Marques.

O candidato socialista dirigiu críticas duras ao cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel, questionando a autoridade moral do candidato da direita para tecer os ataques que tem feito ao PS e a si próprio.

Pedro Marques revelou que o trabalho realizado por Paulo Rangel, durante os últimos cinco anos enquanto eurodeputado, se traduziu na apresentação de apenas três relatórios.

“Esteve cinco anos no Parlamento Europeu e é aquele o trabalho de Paulo Rangel no Parlamento Europeu”, disse Pedro Marques enquanto apontava para a imagem projetada no ecrã gigante que mostrava os três relatórios.

“É este o candidato da direita que se apresenta outra vez a eleições. Vai para o terceiro mandato no Parlamento Europeu. Não fez nada relevante e não tem moral para atacar a candidatura do Partido Socialista”, exclamou Pedro Marques.

O dirigente socialista rejeitou as criticas do PSD sobre os fundos europeus, salientando os benefícios que resultaram para o nosso país da reprogramação dos fundos europeus, no âmbito do programa Portugal 2020.

Refutando a critica sobre a queda no “ranking” da execução dos fundos europeus, Pedro Marques avançou, a titulo de exemplo, o aumento do apoio às empresas, onde “passámos de 4 milhões de para 2 mil milhões de execução dos fundos nos apoios às empresas”.

Referindo-se à execução dos fundos europeus, o candidato do PS sublinhou que Portugal está “na linha da frente dos países europeus”, acrescentando que, contrariamente às afirmações da direita, “não há nenhum indicador em que Portugal tenha passado de primeiro para sétimo lugar, como tem repetido o candidato do PS”, garantiu o socialista.

“É falso. Portugal não passou de primeiro para sétimo lugar”, disse, referindo que “o PSD mistura as coisas e baralha as pessoas, engana as pessoas caluniando a candidatura (do PS) e a nossa governação”.

“Não vale tudo na campanha eleitoral. Não vale enganar as pessoas. Não vale caluniar as outras candidaturas”, defendeu Pedro Marques.

O “número um” da lista do PS às eleições europeias desafiou o PSD a apresentar propostas e a pôr termo à campanha de falsidade.

“Parem com esta campanha das mentiras. Apresentem propostas para a Europa para as podermos discutir, para as podermos debater”, lançou Pedro Marques.

“Se estão lá (no Parlamento Europeu) há 10 anos, o que é que estão a fazer? Estamos a dois meses das eleições e não têm uma única proposta para a Europa que possam apresentar”, questionou, referindo-se ao facto de o cabeça de lista do PSD estar no Parlamento Europeu há dois mandatos consecutivos.

Pedro Marques salientou, ainda, que os excelentes resultados obtidos pelo Governo liderado por António Costa justificam a confiança do eleitorado nas eleições do próximo dia 26 de maio.

“Nós merecemos uma grande vitória, desde logo, porque criámos 350 mil empregos em Portugal”, afirmou, apontando outras razões, nomeadamente “a saída da pobreza de 140 mil pessoas” e a redução “do desemprego no distrito de Braga ter reduzido 40%”.

“Queremos fazer na Europa aquilo que fizemos em Portugal”, afirmou Pedro Marques, que defende “um novo contrato social para a Europa, com mais emprego, menos pobreza e com contas certas”.

Confiante na vitória eleitoral, o cabeça de lista do PS apelou à mobilização dos simpatizantes e militantes socialistas, referindo que “é preciso resgatar aqueles que acreditam no PS e no Governo que temos que convocar para votar no dia 26 de maio no Partido Socialista”.