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Pavilhão Carlos Lopes reabre para servir o futuro

Pavilhão Carlos Lopes reabre para servir o futuro

O Governo do PS prossegue a rota da afirmação de Portugal no mundo também nas áreas da cultura e do desporto. Assim, o primeiro-ministro participou, em Lisboa, na cerimónia de reinauguração do Pavilhão Carlos Lopes, completamente renovado e requalificado após um encerramento de quase década e meia.

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Para António Costa, Carlos Lopes “foi quem deu a primeira grande alegria” ao país em termos desportivos e permitiu mostrar a capacidade de os portugueses triunfarem e “se afirmarem no mundo”.

Durante a cerimónia, o governante considerou que “provavelmente, sem a força do nome do campeão olímpico, este pavilhão não estava agora devolvido à cidade e ao país”.

Recordando os feitos de Carlos Lopes, o primeiro-ministro apontou que, independentemente das medalhas de ouro que o antigo atleta alcançou durante a sua carreira, “a medalha de maior orgulho” é a medalha de prata que alcançou nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976.

“Essa foi a primeira vez que nós vimos numa grande competição internacional subir a bandeira nacional ao mastro, e essa é uma alegria inesquecível para toda a minha geração”, vincou.

De salientar que a reinauguração do Pavilhão Carlos Lopes acontece no dia em que se assinala o 70.º aniversário do campeão olímpico. Ali estará patente uma exposição permanente sobre o ex-atleta, composta por 300 peças por si cedidas, como troféus, medalhas e roupa desportiva, e por elementos multimédia como vídeos (que serão projetados) e uma cronologia.

Recuperar símbolos e afetos em Lisboa

A reabertura do pavilhão contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, do presidente adjunto da Associação Turismo de Lisboa (ATL), Jorge Ponce Leão, da presidente da Assembleia Municipal e deputada, Helena Roseta, dos vereadores do executivo, presidentes de juntas de freguesia, e ainda figuras do desporto nacional.

Segundo Fernando Medina, tratou-se de “um dia especial, que devolve o pavilhão à cidade, numa política de recuperação dos elementos simbólicos e afetivos de Lisboa, pondo fim à sua situação de abandono”.

Medina considerou que este espaço “foi reconstruído para servir o futuro, acolhendo eventos os mais diversos, dispondo dos mais modernos equipamentos e tecnologias, ao mesmo tempo que preserva todos os seus elementos identitários”.

Presente e homenageado na ocasião, Carlos Lopes recebeu, emocionado, a chave do espaço das mãos de António Costa e Fernando Medina.

Recorde-se que o Pavilhão Carlos Lopes, construído na década de 1920, fechou em 2003 e esteve vários anos ao abandono.

Os trabalhos de requalificação deste espaço incluíram a preservação de alguns traços históricos (como azulejos e elementos decorativos), a modernização da sala principal, a criação de infraestruturas de apoio, o arranjo da envolvente e a criação de novos acessos, num investimento de oito milhões de euros.