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País voltou a viver em normalidade

País voltou a viver em normalidade

Ao fim dos primeiros 100 dias do novo Governo, o primeiro-ministro, António Costa, destacou que o país voltou a viver em “normalidade”, sem os trabalhadores e reformados estarem em “permanente sobressalto” com a possibilidade de aumento de impostos ou cortes nas pensões.

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País voltou a viver em normalidade

O também Secretário-geral do PS, que falava durante a sessão de apresentação do livro de fim de mandato do líder da Federação do Porto, José Luís Carneiro, disse que, “ao fim destes 100 dias, o que as pessoas começam a realizar é que finalmente começamos a ter algo de que já tínhamos saudades, é a saudade de viver em normalidade, sem viver no sobressalto permanente”.

Neste novo quadro polítco, António Costa sublinhou que “os reformados podem acordar e saber que no dia a seguir ninguém lhes vai cortar a pensão e, pelo contrário, foi reposta a pensão a que tinham direito. Que as pessoas que vivem do seu trabalho não vão ter novos impostos nem vai aumentar o IRS nem vai haver novos cortes salariais. Vão poder viver em normalidade o seu dia-a-dia”.

O primeiro-ministro disse ainda estar com “toda a confiança, vontade, energia e garras para fazer destes 100 dias os primeiros de quatro anos de Governo que vai cumprir o que prometeu aos portugueses”.

As sucessivas desilusões da direita

Para além dos compromissos cumpridos durante estes 100 dias, António Costa revelou que lhe tem dado também bastante satisfação “as sucessivas desilusões que os nossos adversários vão tendo na expectativa de que ‘amanhã é que isto não vai resultar’”.

Depois, o primeiro-ministro indicou a “razão fundamental” pela qual “este Governo tem resultado”. É que, explicou, “este Governo assenta num princípio fundamental que é cumprir os compromissos”, apontando, entre outras medidas a redução do IVA na restauração, a reposição das 35 horas de trabalho semanais, o aumento do salário mínimo nacional e a reposição dos salários na função pública.

Relativamente àqueles que já estão no terreno a especular sobre eventuais perturbações futuras nas relações do Governo com o novo Presidente da República, António Costa avisou que “não vale a pena quererem perturbar desde já as relações porque se foram boas as relações com o atual Presidente da República, continuarão a ser boas as relações com o próximo”.

Saída limpa saiu cara

O primeiro-ministro não deixou de lamentar que, ao fim destes 100 dias de Governo do PS, seja já “claro” que afinal a “saída limpa” propagada pela direita “saiu muito cara a Portugal, aos portugueses e continuará a sair muito cara por muitos e bons anos, tal foi a forma como o Governo anterior escondeu e adiou a resolução de problemas fundamentais no setor financeiro”.