home

Oportunidade para desenvolver equilibradamente a região de Lisboa

Oportunidade para desenvolver equilibradamente a região de Lisboa

O novo aeroporto complementar do Montijo constitui uma oportunidade para um desenvolvimento integrado e equilibrado de toda a região e para aproximar as duas margens do rio Tejo, defendeu o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Notícia publicada por:

Oportunidade para desenvolver equilibradamente a região de Lisboa

Para Fernando Medina, é preciso “colocar os investimentos necessários para que toda esta Área Metropolitana se desenvolva de forma mais harmoniosa entre as duas margens do Tejo”.

Falando no aeroporto Humberto Delgado, à margem da cerimónia de assinatura do memorando de entendimento entre o Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal, com vista à concretização de uma estrutura aeroportuária complementar na base aérea do Montijo, o autarca de Lisboa frisou que este investimento na margem sul do Tejo constitui uma oportunidade para pensar “em conjunto o desenvolvimento integrado […] e mais equilibrado de toda a região de Lisboa”.

Segundo Fernando Medina, isto vai exigir “novas infraestruturas, sejam elas rodoviárias, ou ferroviárias, de transporte público que liguem a margem sul à margem norte”.

E o objetivo é que estas infraestruturas permitam que exista “mais uma cidade em duas margens, uma região em duas margens, do que propriamente duas regiões que estão afastadas, separadas e muito distantes em matéria de desenvolvimento”.

Considerando que a margem Norte do Tejo se desenvolveu mais rapidamente que a Sul, Medina sublinha o caráter oportuno da decisão de apostar no Montijo como aeroporto complementar.

A decisão, insistiu, vem “em boa hora” e “só peca por tardia”, uma vez que Lisboa atravessa um período de “crise de resposta à grande procura do turismo”.

A propósito, indicou que o setor do turismo representa atualmente nove mil milhões de euros de receita na região de Lisboa e está a crescer a uma taxa superior a 8,5% ao ano”.

Fernando Medina enfatiza, por isso, que a solução do Montijo “tem futuro”, uma vez que prevê e assenta numa capacidade que será mais do dobro da capacidade atual das pistas do complexo da Portela”, vai dar para “várias décadas”, podendo “ultrapassar os 50 milhões de passageiros”.