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OE2021 tem enorme dimensão social que não pode ser desperdiçada a troco de agendas partidárias

OE2021 tem enorme dimensão social que não pode ser desperdiçada a troco de agendas partidárias

O Orçamento do Estado para 2021 é um documento “de combate à maior crise que Portugal, a Europa e o mundo enfrentam”, reforçando o Serviço Nacional de Saúde, os serviços essenciais, a dimensão social e protegendo o emprego, asseverou hoje, no Parlamento, o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS João Paulo Correia, que acusou o PSD de virar “as costas às famílias, às empresas e à economia”, transformando-se num partido mais “próximo do Chega” do que do PPD.

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OE2021 tem enorme dimensão social que não pode ser desperdiçada a troco de agendas partidárias

“O Partido Socialista disse, na altura da entrega do Orçamento na Assembleia da República no passado dia 12 de outubro, que este é um Orçamento de combate à maior crise que Portugal, a Europa e o mundo enfrentam, um Orçamento de combate a um enorme desafio que temos pela frente, é um Orçamento de combate à crise de saúde pública, um Orçamento de combate à crise económica e à crise social”, começou por frisar o socialista durante a discussão, na especialidade, do Orçamento do Estado para o próximo ano.

Trata-se de um documento que “reforça novamente o Serviço Nacional de Saúde, que reforça os serviços essenciais, um Orçamento que reforça a dimensão social, as respostas sociais às famílias”, protege o emprego e que “trouxe avanços a estas áreas prioritárias”, sublinhou o deputado, que relembrou que o Partido Socialista sempre disse que, “para além de ser um Orçamento de combate à altura das exigências do país e desta crise, era um Orçamento com uma enorme dimensão social que não podia ser desperdiçado a troco de agendas partidárias”.

O Orçamento do Estado para 2021 “responde cabalmente ao grande desafio que o país enfrenta na sua dimensão de crise de saúde pública e na dimensão da crise económica e social que está no terreno”, tendo sido “construído no diálogo com os nossos parceiros parlamentares não só na altura da entrega de 12 de outubro, mas também no período da especialidade”, garantiu.

João Paulo Correia reforçou que “o Partido Socialista e o Governo continuaram a dialogar com os seus parceiros parlamentares” e, por isso mesmo, “o produto da proposta do Governo e o produto daquelas votações que terão voto favorável do Partido Socialista significarão os avanços dessas conversações e dessas negociações”.

Já “do lado da direita, vemos os partidos que viram as costas ao país numa altura de grande exigência”, lamentou o parlamentar, que afiançou que “os portugueses, as famílias e as empresas estão atentos, sabem que é preciso aprovar este Orçamento”.

“A direita liderada pelo PSD – que cada vez mais é um partido próximo do Chega do que um partido próximo do PPD – faltou a esta chamada, virou as costas às famílias e às empresas e à economia”, defendeu o vice-presidente da bancada socialista.

Ora, “o PSD disse que este Orçamento distribuía o que tem e o que não tem”, mas foi o mesmo PSD que “apresentou um conjunto de propostas que, se fossem aprovadas, fariam disparar a despesa do Estado em 2021 em cerca de 700 milhões de euros e faria descer a receita fiscal em milhares de milhões de euros”, denunciou.

“O PSD comportou-se de forma irresponsável e incoerente na especialidade e isso não podemos deixar de cobrar”, disse João Paulo Correia.