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OE2017 relança o apoio às empresas e aposta na redução da dívida e do défice

OE2017 relança o apoio às empresas e aposta na redução da dívida e do défice

Desde há muitos anos que nenhum Orçamento do Estado (OE), como o de 2017, dá maior apoio ao investimento permitindo, simultaneamente, uma redução dos impostos e o reforço do clima de confiança, garantiu o ministro da Economia, ontem em Lisboa.

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Falando à margem de uma cerimónia de entrega dos prémios “Exportação e Internacionalização”, promovido conjuntamente por uma entidade bancária e por um órgão da comunicação social, Manuel Caldeira Cabral defendeu que o OE para o próximo ano é o que “dá mais garantias e segurança a quem investe” e mais confiança aos empresários.

Com efeito, segundo o ministro da Economia, o OE para 2017 “é o que seguramente”, desde há muitos anos, dá “maior apoio ao investimento e à economia”, valores que para o ministro são essenciais para o relançamento da confiança dos empresários e dos cidadãos.

Para o titular da pasta da Economia, trata-se também do segundo Orçamento apresentado pelo Governo do PS, “onde a carga fiscal baixa” e que reincide no sentido do apoio ao relançamento das empresas e ao investimento da atividade económica.

Um OE que, na opinião do ministro da Economia, reforça a confiança dos cidadãos, dos mais jovens e dos menos jovens, dos empreendedores e dos consumidores em geral, que “querem trabalhar e viver em Portugal”.

Melhores medidas e iniciativas é o que este OE para 2017 apresenta para a economia e para as empresas, defendeu Manuel Caldeira Cabral, lembrando que, pela segunda vez, “conseguimos reduzir a carga fiscal” e encontrar incentivos para quem investe e inova, mas também para “quem capitaliza as empresas”, sem deixar contudo de olhar para o processo de consolidação da economia, “reduzindo o endividamento e o défice das contas públicas”.

De acordo com o ministro da Economia, o OE para o próximo ano, ao “alargar o crédito fiscal ao investimento”, abre um conjunto de maiores estímulos ao investimento”, reforçando, deste modo, as medidas que já “existiam anteriormente” no OE de 2016.

Manuel Caldeira Cabral lembrou ainda que as empresas que reforcem a sua própria capitalização vão poder “deduzir a remuneração convencional desse capital nos custos”, o que se traduzirá na prática, como defendeu, “num claro benefício fiscal”.

O governante referiu-se ainda ao bom desempenho das exportações, lembrando que tiveram no final do ano passado e princípios deste ano “um arrefecimento”, conseguindo, contudo, no terceiro trimestre, apresentar uma “performance muito positiva”, com os dados de agosto a ditarem um crescimento das exportações em 7%, voltando a crescer no mês seguinte.

Turismo a crescer

Com um crescimento acima dos 10% de turistas e quase 16% de mais receitas na hotelaria, o turismo foi outro dos sectores económicos que apresentou este ano um dinamismo muito significativo, e que muito está a ajudar ao crescimento da riqueza nacional, sector que se veio juntar ao claro aumento das exportação de bens, sobretudo para o mercado europeu, o que permitiu, segundo Manuel Caldeira Cabral, “recuperar as perdas” que o país teve em mercados como o angolano e o brasileiro, mercados que o governante disse não ter dúvidas de que a “prazo recuperarão”.