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OE para 2018 é um orçamento “amigo do futuro”

OE para 2018 é um orçamento “amigo do futuro”

O líder parlamentar do PS, Carlos César, classificou a proposta de Orçamento do Estado para 2018 como “um orçamento amigo do futuro”, considerando a sua votação como “um ato político” que exprime, por parte dos que o aprovarem, um compromisso de apoio ao esforço dos últimos dois anos, e evidencia a dissociação e negação dos sucessos reconhecidos por parte dos que o rejeitarem.

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OE para 2018 é um orçamento “amigo do futuro”

“A realidade, felizmente, diz-nos que, em quase tudo, os sucessos derrotaram os maus agoiros do CDS e do PSD. Melhor assim – venceram todos os que se empenharam com o Governo e beneficiou com isso todo o País, do continente às regiões autónomas”, afirmou Carlos César no encerramento do debate na generalidade das Grandes Opções do Plano e do OE para 2018, num discurso em que rebateu as profecias negativas dos partidos da direita em relação aos resultados das políticas de recuperação de rendimentos a par do crescimento económico e do emprego.

Na demarcação das diferenças entre “uma minoria parlamentar de negação” e uma “maioria plural positiva que acredita que o caminho é o do Estado amigo”, do desagravo fiscal, da diminuição das desigualdades e do investimento nos serviços públicos de proteção social, Carlos César sublinhou que este percurso tem coexistido com a “melhoria das contas públicas”, sem a qual, avisou, dirigindo-se aos partidos da esquerda, “nunca haverá apoio e sustentabilidade para as políticas que estamos a desenvolver”. 

Pior para a direita, melhor para os portugueses

À direita, o presidente do PS recordou aos que, dia após dia, “vaticinaram o colapso dessa força política motora”, que são agora diariamente “confrontados com a sua reconfirmação”. “Ainda bem! Vence a alternativa que construímos e beneficia o País em que nos empenhamos”, disse. 

Outro fracasso foram as previsões de “infortúnio” do CDS e PSD em relação aos resultados do Orçamento de 2017: “A realidade voltou a desmenti-los: a economia, este ano, não só acelerou fortemente, como converge com a média europeia ao fim de dezassete anos de divergência, e com níveis de confiança, nas famílias e nas empresas, jamais alcançados nas últimas décadas”, lembrou.

Para Carlos César, “o que releva é que, nestes últimos dois anos, contra os vaticínios da direita, Portugal acautelou as suas finanças públicas, beneficiou na sua credibilidade externa, reforçou a sua estabilidade interna, viu crescer como nunca a sua economia, gerar empregos e diminuir o desemprego e a pobreza! Se CDS e PSD não gostaram ou não gostam disso, pior para eles, melhor para Portugal e melhor para os portugueses”.

Quanto à proposta para 2018, o líder parlamentar do PS considera que é “um orçamento de continuidade da mudança” iniciada, rejeitando a depreciação do líder do PSD de ser para “os equilíbrios entre os partidos” que apoiam o governo, mas sim “um orçamento de reequilíbrio das finanças públicas e, sobretudo, um orçamento de equilíbrio das políticas que ajudam as pessoas e as empresas”.

Para Carlos César, o orçamento para 2018 é, sobretudo, “um Orçamento que se projeta num futuro desejado e sustentável”, que visa prosseguir a trajetória de redução da dívida pública, o reforço do investimento público, o desagravamento fiscal para os contribuintes, no IRS como no fim da sobretaxa, sendo por isso, “um orçamento amigo do futuro”.

“Um Orçamento com aumentos das pensões, com a valorização das carreiras contributivas muito longas, com o aumento do subsídio de desemprego, do Complemento Solidário para Idosos, do Abono de Família, do Rendimento Social de Inserção ou do reforço da nova prestação para a Inclusão, é um Orçamento que protege o futuro de milhares e milhares de portugueses”, sublinhou o líder parlamentar do PS, destacando ainda o investimento na Justiça, na Proteção Civil, no Serviço Nacional de Saúde, na Educação, na Ciência e na Cultura como apostas de “um orçamento que pensa o futuro”.