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Novo Centro Hospitalar e Universitário consolida SNS no Algarve

Novo Centro Hospitalar e Universitário consolida SNS no Algarve

O Governo aprovou um diploma que pretende, a breve prazo, fixar mais médicos na região do Algarve. A notícia foi hoje dada pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, no final do Conselho de Ministros, tendo ainda anunciado que o Governo aprovou a alteração à denominação do Centro Hospitalar do Algarve para Centro Hospitalar e Universitário do Algarve.

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Retomar o investimento na saúde é vital para projetar o futuro

A alteração, segundo o titular da pasta da Saúde, permite “intensificar a integração das atividades de ensino superior, investigação e transmissão do conhecimento científico” na prestação de cuidados de saúde, e, assim, como acrescentou, “aumentar a qualidade destes cuidados e contribuir para a fixação de profissionais qualificados na região”.

Segundo Adalberto Campos Fernandes, este diploma hoje aprovado em Conselho de Ministros, transfere também para o hospital as competências da Administração Regional de Saúde do Algarve relativas ao Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul, aproveitando deste modo, como garante, as sinergias e tornando “mais eficiente a utilização dos recursos humanos e financeiros disponíveis”, não sendo de desprezar ainda, como acrescentou, os “ganhos obtidos” quer ao nível das racionalidade, quer da qualidade.

Na opinião do ministro da Saúde, a criação do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve vem, por um lado, “consolidar e valorizar” a importância da região em termos de Serviço Nacional de Saúde, e, por outro lado, permitir que o Algarve possa atrair à região jovens médicos que “simultaneamente trabalhem na componente assistencial mas também que se possam envolver nas atividades do ensino, formação e da investigação”.

A iniciativa hoje aprovada pelo Governo pretender aumentar o peso e a importância do sector da saúde no Algarve, o que não invalida, segundo Adalberto Campos Fernandes, que a região não tenha hoje “mais médicos de família, mais enfermeiros e médicos hospitalares” ou que não disponha também de “mais Unidades de Saúde Familiar e mais respostas” do que tinha há pouco mais de dois anos, garantindo que o Governo quer dotar a região de “mais soluções para resolver os problemas de sazonalidade” que, lembrou, “quase triplicaram a população residente”.