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Necessidades económicas e sociais continuam a exigir compromisso de todos os partidos

Necessidades económicas e sociais continuam a exigir compromisso de todos os partidos

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS José Luís Carneiro defendeu hoje que a estabilização social e económica do país é uma fase “decisiva”, já que “dela dependerá o modo como vamos reiniciar o caminho de crescimento económico e de desenvolvimento social interrompido no início da crise” pandémica, e pediu “coragem” a todos os partidos políticos para contribuírem, juntamente com o Partido Socialista, para o “interesse geral dos portugueses”.

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Necessidades económicas e sociais continuam a exigir compromisso de todos os partidos

“Depois de termos conseguido responder, com responsabilidade, à fase da emergência, concentrando a resposta política na saúde pública, sem descurar o apoio à economia e ao rendimento dos trabalhadores e das famílias – sem o qual a destruição da estrutura produtiva, de emprego e das condições de vida teria sido irrecuperável –, iniciamos agora a entrada numa nova fase: a da estabilização económica e social”, apontou José Luís Carneiro durante o período de declarações políticas, no Parlamento.

O também secretário-geral adjunto do Partido Socialista frisou que “as necessidades económicas e sociais serão de tal ordem que continuam a exigir dos partidos políticos representados neste Parlamento o mesmo sentido de compromisso nacional que tiveram até aqui”.

O parlamentar explicou a todas as bancadas que tal não significa abdicar do “escrutínio democrático que se exige” ao Parlamento, mas sim convergir no que é “essencial”, como a saúde pública, a sobrevivência das empresas, a segurança, a dignidade do trabalho, os rendimentos e as condições de vida das famílias.

José Luís Carneiro salientou depois que o Programa de Estabilidade Económica e Social “é o resultado da iniciativa do Governo, mas também do contributo de todas as forças políticas neste Parlamento e de muitas instituições da sociedade civil”. E assenta em “quatro eixos fundamentais”, como a manutenção do emprego e retoma progressiva da atividade económica, as políticas sociais, destacando-se o investimento no Serviço Nacional de Saúde, o apoio às empresas, e ainda um eixo de matriz institucional que procura corresponder a necessidades como a simplificação de procedimentos administrativos na administração pública e de agilização de procedimentos de contratação pública, enumerou.

Esforço do país não será em vão

O vice-presidente da bancada socialista mencionou também que, “dadas as previsões para a economia internacional”, é essencial Portugal mobilizar-se “como comunidade nacional” nos mesmos termos em que o tem feito “para combater a epidemia”. “O cenário macroeconómico que teremos que enfrentar até meados do próximo ano é duríssimo, mas vamos vencer”, garantiu.

José Luís Carneiro explicou depois por que motivo “o esforço que nos é pedido não é em vão”. Segundo fontes credíveis como o INE e o Ministério das Finanças, o início da recuperação económica vai dar-se já em 2021, com “uma previsão do crescimento de 4,3%, com uma evolução da procura interna de 3,8% e uma procura externa líquida positiva de 0,4%”.

“É por vermos esta luz ao fundo do túnel que, no entender do Partido Socialista, este é ainda o momento de uma ampla convergência política e de forte mobilização das forças nacionais para vencermos esta crise”, concluiu José Luís Carneiro.