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Mudar com Transparência

Mudar com Transparência

A apresentação pública pelo PS de um modelo macroeconómico para servir de referência à sua futura ação no governo, foi a grande “pedrada no charco” que marcará o próximo ciclo político em Portugal e constituiu um avanço determinante na relação transparente e de confiança entre a candidatura socialista e os seus eleitores. Do meu ponto de vista, esta ação foi a maior inovação substantiva da “campanha” eleitoral em curso, não obstante outras ações terem conquistado maiores níveis de mediatização.

Opinião de:

Mudar com Transparência

Ela estabelece uma diferença estratégica entre a candidatura do PS e a candidatura da Coligação. A Coligação oferece às portuguesas e aos portugueses promessas vagas de continuidade, enquanto o PS se compromete com um modelo de crescimento e emprego sério, alternativo e concretizável no atual contexto económico nacional, europeu e global.

Um modelo macroeconómico é dinâmico por natureza. Definidas as prioridades e as respetivas opções de política, o modelo permite testar o impacto das variáveis não controláveis (ex. Preço do petróleo, flutuação cambial do Euro, dinâmicas de procura externa) e ajustar quando necessário as medidas de política, tendo em conta as prioridades que constam dos compromissos contratualizados com os eleitores.

Aqueles que, de boa ou de má-fé, afirmam que o PS está a refazer as contas antes mesmo de começar a governar, estão em última análise a prestar o maior elogio possível à forma transparente e sólida como foi desenhada a alternativa de confiança.

 O mundo não para. O PS tem uma resposta que se adapta com transparência aos novos desafios, para não ceder nos compromissos que assumiu com as portuguesas e com os portugueses. 

A Coligação não se compromete com nada, porque apenas ambiciona manter o poder de continuar a ceder tudo a quem mais pode e menos precisa.