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Moda Lisboa e Portugal Fashion congregam esforços para dinamizar setor exportador

Moda Lisboa e Portugal Fashion congregam esforços para dinamizar setor exportador

O primeiro-ministro considerou como “muito importante para o país” o protocolo de cooperação, que a Moda Lisboa e o Portugal Fashion acabam de estabelecer, potenciando uma estratégia concertada de internacionalização do setor.

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Moda Lisboa e Portugal Fashion congregam esforços para dinamizar setor exportador

Falando na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação entre a Moda Lisboa e o Portugal Fashion, acordo que visa promover, nacional e internacionalmente, a moda portuguesa, após ambas as entidades terem trabalhado durante perto de duas décadas de forma individual, cerimónia que decorreu ontem na Casa da Arquitetura, em Matosinhos, o primeiro-ministro congratulou-se com esta iniciativa, defendendo que este entendimento vai ajudar a alavancar as vendas portuguesas ao estrangeiro, cuja meta traçada, como referiu, é que as “exportações nacionais representem, em 2030, pelo menos, 50% do produto”.

A este propósito, António Costa lembrou que, em 2005, as exportações portuguesas eram cerca de 27% do produto, no ano passado, em 2017, chegaram aos 43% do PIB, sustentando que o país tem de “ter a ambição coletiva” de, em 2030, as suas exportações representarem, “pelo menos, 50% do seu produto”.

Para o primeiro-ministro, este entendimento entre a Moda Lisboa e o Portugal Fashion, um acordo que era “há muito esperado”, representa um passo “muito importante para o país”, designadamente, como aludiu, porque vai ajudar a aumentar indubitavelmente o ranking das exportações portuguesas, lembrando a propósito que o setor da moda, a exemplo de muitos outros setores, designadamente do “turismo, do calçado ou do têxtil”, tem feito nos últimos anos um esforço notável para ajudar a “alterar o perfil económico” das exportações nacionais.

Neste acordo assinado entre a Moda Lisboa e o Portugal Fashion estabelece-se que o objetivo é “unir e potenciar” os esforços de ambas as entidades e “definir estratégias” que contribuam para o desenvolvimento da moda através de “ações harmoniosas” para a criação de “valor acrescentado e de vantagens competitivas para Portugal”, defendendo António Costa que este acordo não invalida, “em caso algum”, que cada uma das entidades “mantenha a sua própria identidade”, ao mesmo tempo que vai “cooperando e fazendo mais do que cada um sozinho”.