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Moção de estratégia de António Costa foi ontem oficialmente entregue

Moção de estratégia de António Costa foi ontem oficialmente entregue

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Moção de estratégia de António Costa foi ontem oficialmente entregue

Segundo a proposta apresentada por António Costa, o PS irá realizar em 2019 duas convenções nacionais. Uma primeira logo em janeiro, para debater e aprovar a estratégia do partido para as eleições europeias, e uma segunda convenção, a realizar em junho, onde será aprovado o programa eleitoral do PS a apresentar ao eleitorado nas legislativas do próximo ano.

O anúncio foi transmitido por Mariana Vieira da Silva, após ter formalizado, junto do presidente do PS, Carlos César, a entrega da moção de orientação política “Geração 20/30”, de que é a coordenadora, e que tem como primeiro subscritor, António Costa.
Presente nesta cerimónia, que ontem teve lugar na sede do PS, no Largo do Rato, esteve Alberto Arons de Carvalho, um dos fundadores do partido, antigo secretário de Estado para a Comunicação Social e atual mandatário nacional da terceira candidatura de António Costa ao cargo de Secretário-geral.
Para além de ter anunciado as datas das duas convenções socialistas que se realizarão no próximo ano, Mariana Vieira da Silva referiu-se ainda à moção “Geração 20/30”, liderada pelo atual Secretário-geral socialista, que apresenta quatro área estratégicas: combate às desigualdades e às alterações climáticas, desafios da sociedade digital e demografia.
Quatro áreas, quatro temas, como salientou a coordenadora do documento, que António Costa vai apresentar ao próximo Congresso Nacional de 25, 26 e 27 de maio, onde é proposto um “caminho de crescimento e de desenvolvimento sustentável” para o país.
Valorizar o PS
Para o presidente do PS e líder parlamentar da bancada socialista na Assembleia da República, Carlos César, depois de considerar que a existência de duas propostas estratégicas alternativas “revela a pluralidade da vida interna” do partido, sustentou que perante esta realidade cabe agora aos militantes fazerem a necessária reflexão sobre as duas propostas conhecidas, contribuindo para “valorizar” e tornar o próximo Congresso do PS “mais vivo”, garantindo Carlos César, que “estão criadas as condições” de partida, para um debate “sobre os caminhos do país”.