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Ministra da Saúde fala em primeira semana de desconfinamento “encorajadora”

Ministra da Saúde fala em primeira semana de desconfinamento “encorajadora”

A ministra da Saúde, Marta Temido, ressalvou no passado sábado que a primeira semana de desconfinamento foi “encorajadora”, sendo no entanto necessário preservar “regras distintas” para se poder regressar gradualmente à normalidade, e salientou que Portugal nunca precisou de utilizar a sua capacidade total nos cuidados intensivos.

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Região de Lisboa com evolução favorável de diminuição de novos casos

“De forma geral, penso que aquilo que é a perceção de todos nós e a informação que resulta dos relatórios que vamos produzindo é encorajadora”, frisou a governante na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia no país, que se baseou na “evolução da informação disponível”, numa altura em que o Governo acompanha de perto o cumprimento das medidas em vigor, nomeadamente através de “unidades de epidemiologia e de bioestatística”.

Marta Temido deixou, no entanto, um alerta: “Temos de continuar atentos, mas temos também de combinar a atenção, a preservação das medidas que aprendemos com a confiança na nossa necessidade de retomar a normalidade possível, da nossa vida, com regras distintas das que todos desejaríamos, mas necessárias para retomar a nossa atividade laboral, escolar e económica”.

A ministra da Saúde revelou depois que ainda não foi preciso utilizar totalmente a capacidade do país na área dos cuidados intensivos. “Nunca chegámos a utilizar o total da nossa capacidade na resposta à Covid-19”, sublinhou.

“E estamos a utilizar este momento de necessidade de melhorar a resposta do país para um eventual recrudescimento do surto e também para acomodar, em simultâneo, a retoma da atividade do Serviço Nacional de Saúde de forma a nos aproximarmos daquilo que é a meta, que é ficarmos na média europeia de 11,5 camas de cuidados intensivos por 100 mil habitantes”, informou a ministra.

Por fim, Marta Temido destacou os esforços do país para “aquisição de equipamentos e de alocação de recursos humanos” aos serviços de cuidados intensivos, mencionando um “aumento de 35% em cerca de 60 dias” das camas disponíveis.

“Passámos de cerca de 528 camas de adultos” para 713, referiu a governante, que garantiu que o Executivo vai continuar a alargar a capacidade do país nos cuidados intensivos.