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Ministério da Cultura e Governo dos Açores desenvolvem projeto de residências artísticas

Ministério da Cultura e Governo dos Açores desenvolvem projeto de residências artísticas

Os governos da República e dos Açores querem desenvolver na região residências artísticas, que pretendem que sejam uma realidade já no próximo ano de 2020, para as áreas das artes visuais, performativas e do cinema, anunciou a ministra da Cultura, Graça Fonseca, durante uma visita ao Centro de Arte Contemporânea, na Ribeira Grande, na Ilha de São Miguel.

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Ministério da Cultura e Governo dos Açores desenvolvem projeto de residências artísticas

A ministra da Cultura garantiu nos Açores o total apoio do Governo da República ao desenvolvimento de residências artísticas naquela região autónoma, uma iniciativa que Graça Fonseca lembrou que está integrada no Plano Nacional das Artes (PNA) e que incluirá ainda formação e programação, organização de exposições, e acompanhamento de artistas e de projetos emergentes, assegurando a “acessibilidade dos públicos em idade escolar a projetos artísticos”.

Graça Fonseca fez este anúncio durante a visita que efetuou há dois dias ao Centro de Arte Contemporânea do Arquipélago, situado na freguesia da Ribeira Grande, uma deslocação onde a titular da pasta da Cultura esteve acompanhada pelo secretário regional de Educação e Cultura, Avelino Meneses, tendo aproveitado para assistir a várias iniciativas no âmbito do Festival Walk&Talk, que se realiza anualmente na ilha de São Miguel.

A ministra da Cultura lembrou, na altura, que o Plano Nacional das Artes, tem como um dos seus principais objetivos “assegurar o cumprimento da acessibilidade dos públicos em idade escolar”, a par da colaboração entre instituições dos diferentes níveis da Administração Pública, para além “das parcerias com entidades privadas”.

Ainda segundo Graça Fonseca, estas parcerias “são fundamentais” para assegurar a “coesão territorial”, a descentralização dos projetos artísticos e a “circulação de obras dos artistas”, procurando ainda “estreitar as relações de cooperação nas áreas da cultura e da educação”. Uma forma expedita, como é referido pela governante, de assegurar uma “oferta mais integrada e uma intervenção mais sustentada”, sempre com o pressuposto de “potenciar e aprofundar as relações artísticas e de programação já existentes”.

Segundo a ministra anunciou no passado mês de junho, o Plano Nacional das Artes é uma iniciativa que funcionará em parceria com outros planos, quer da área das artes plásticas, quer do cinema, do livro ou das bibliotecas e museus, sempre como objetivo, como revelou, de “levar as artes não só às escolas, mas a todas as comunidades do país”.

Aquando da apresentação do PNA, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu também que esta é uma iniciativa que vai começar a dar os primeiros passos já no início do próximo ano letivo, em setembro, recordando que se trata de um projeto que está dividido em três eixos essenciais: Política Cultural, Capacitação e Educação e Acesso.