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Metro do Porto cresce seis quilómetros com sete novas estações

Metro do Porto cresce seis quilómetros com sete novas estações

A rede do Metro do Porto vai crescer quase seis quilómetros e somar sete novas estações, anunciou hoje o ministro do Ambiente no final da reunião do conselho de administração da empresa, garantindo João Pedro Matos Fernandes que outras três linhas estão já a ser igualmente estudadas.

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A linha amarela do Metro da cidade invicta, a mais frequentada e extensa, vai ser prolongada entre a Baixa portuense e a Boavista e daqui até Vila D’Este, em Vila Nova de Gaia, permitindo passar a servir mais cerca de 34 mil utentes por dia. Com estas duas novas ligações, o metro irá crescer quase seis quilómetros no Porto e em Gaia.

Em relação à expansão da linha para Gaia, troço que será desenvolvido à superfície, e que terá um custo orçado em cerca de 106 milhões de euros, passará a dispor de três novas estações: Manuel Leitão, Hospital Santos Silva e Vila D’Este, onde terá o seu términus passando a servir uma das maiores e mais populosas urbanizações do grande Porto, onde habitam mais de 16 mil pessoas.

De acordo com o governante, a segunda linha, denominada linha rosa, será subterrânea e ligará no Porto a Casa da Música, na Boavista, à estação ferroviária de S. Bento, com um custo estimado de cerca de 181 milhões de euros e quatro novas paragens: Casa da Música, Galiza, Hospital de Santo António e São Bento. O arranque das obras será já em 2019, devendo os concursos públicos ser lançados em maio de 2018.

Três novas linhas

Entretanto, João Pedro Matos Fernandes aproveitou para anunciar que serão efetuados, muito em breve, “estudos técnicos” para expandir futuramente a rede do Metro do Porto a três novas linhas, designadamente, a Gondomar, Maia e Gaia, sublinhando, contudo, não “existirem ainda garantias de financiamento” para estes novos troços.

Nada obsta, contudo, como realçou o titular da pasta do Ambiente, que os estudos não possa avançar, uma vez que se tratam de ligações “da máxima importância” e estratégicas para a região, uma vez que visam ligar o Estádio do Dragão a Gondomar, passando por Contumil, e daí, fazer-se uma ligação entre o polo universitário da Asprela, junto ao Hospital de S. João e a Maia e um terceiro troço que ligará a Casa da Música, no Porto, até às Devesas, em Gaia.

Para Matos Fernandes é crucial e da “maior importância” garantir de futuro “toda a coesão territorial” que for possível encontrar com os concelhos a norte e a nascente da cidade do Porto, lamentando que no âmbito deste quadro comunitário de apoio (2014-2020) “não seja possível” encontrar financiamento para estas três novas linhas, o que só será viável, como referiu, “num futuro pacote financeiro” integrado noutro quadro comunitário de apoio.