home

Medidas proporcionais do Governo são “muito menos restritivas” que noutros países europeus

Medidas proporcionais do Governo são “muito menos restritivas” que noutros países europeus

A vice-presidente da bancada do PS Constança Urbano de Sousa frisou hoje, no Parlamento, que as medidas adotadas pelo Governo português “têm sido proporcionais e diferenciadas em função do risco” da pandemia, tendo sempre em conta a economia, e asseverou que, mais uma vez, o Grupo Parlamentar do PS vai votar favoravelmente a renovação do estado de emergência, “com sentido de responsabilidade”.

Notícia publicada por:

Medidas proporcionais do Governo são “muito menos restritivas” que noutros países europeus

A deputada socialista sublinhou, durante a sua intervenção no debate sobre o pedido de autorização da renovação do estado de emergência, que, “apesar de se registarem resultados positivos e de hoje a vacina estar mais próxima do que estava ontem, a verdade é que a situação pandémica continua a ser muito grave”.

Constança Urbano de Sousa salientou que o Executivo português “tem adotado medidas muito menos restritivas se comparadas com as de outros países europeus, que optaram, esta semana, por confinamentos totais ou quase totais”. “Um pouco por toda a Europa assistimos, em véspera de Natal e Ano Novo, a um endurecimento generalizado das medidas”, disse.

Já em Portugal, “estas medidas de contenção têm sido proporcionais e diferenciadas em função do risco, de forma a poder controlar a pandemia e, ao mesmo tempo, não matar a economia e, com isso, o sustento de muitas pessoas”, garantiu.

A vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista referiu-se depois à antecipação da autorização, por parte da Agência Europeia do Medicamento, da vacina contra a Covid-19. Desta forma, “poderemos antecipar a campanha de vacinação e, com isso, mais cedo sairmos do pesadelo em que nos encontramos”.

No entanto, “todos precisamos de compreender que o processo de vacinação, que é vital para salvar as vidas humanas, é muito complexo, tem que ser faseado, não poderá nunca ser realizado em poucas semanas, ou mesmo poucos meses”, explicou a socialista.

Por isso, Constança Urbano de Sousa avisou que “este não é o momento para baixar a guarda e deitar tudo a perder”, sendo essencial continuar com as “medidas restritivas”.

A vice-presidente da bancada socialista deixou depois um apelo a todos os portugueses, com o aproximar do Natal e Ano Novo: “A luta contra a pandemia convoca-nos a todos, na qualidade de cidadãos”.

“Vencer esta longa e difícil luta contra a pandemia não é apenas responsabilidade do Governo, do Parlamento ou das instituições”, já que “este vírus se alimenta do nosso comportamento e dele, só dele, depende, em grande medida, a vida de muitas pessoas”, esclareceu a socialista.

“Sei que estamos todos cansados, mas precisamos de, individual e coletivamente, empreender um esforço final, por mais doloroso que ele possa ser”, pediu a deputada do PS.

Assim, “o Grupo Parlamentar do Partido Socialista vai votar favoravelmente a renovação do estado de emergência para habilitar o Governo com os poderes necessários para manter ou adotar medidas graduais, adequadas e proporcionais, e que contribuam para evitar a propagação do vírus”, asseverou Constança Urbano de Sousa.