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Mais nove mil camas para cuidados continuados em 2018

Mais nove mil camas para cuidados continuados em 2018

A Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI) do país vai ter um total de nove mil camas Caminha, até ao final deste ano. A garantia foi dada, pelo secretário de Estado da Saúde, em deslocação de trabalho ao Alto Minho.

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Atual solução de Governo tem valor histórico que devia perdurar

À margem da cerimónia que assinalou a entrada em funcionamento de 20 camas de cuidados de Média Duração e Reabilitação da unidade da Gelfa, do Instituto São João de Deus, em Caminha, Fernando Araújo adiantou que o Governo socialista quer atingir, até ao final da legislatura, as 14 mil camas”, numa rede que, referiu, “admite 40 mil doentes por ano”.

Segundo o secretário de Estado, a RCCI dispõe atualmente de 8 200 camas, “mais 10% do que as existentes em 2015”, distribuídas por três tipologias: longa duração e manutenção, média duração e reabilitação e convalescença.

Na unidade gerida pelo Instituto São João de Deus foram disponibilizadas 20 camas de média duração e reabilitação, “num compromisso financeiro anual, global, assumido com os ministérios da Saúde e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de 574,281 euros”, referiu o governante, acrescentando que a estrutura já dispunha de uma unidade de longa duração e manutenção, com outras 20 camas.

Mais tarde, na Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, Fernando Araújo assinalou a entrada em funcionamento de 23 camas de convalescença, “num compromisso financeiro anual, global, de 761,301 euros”.

Esta unidade, segundo apontou, “dispunha já de duas unidades – longa duração e manutenção (28 camas) e média Duração e reabilitação (31 camas)”.

No distrito de Viana do Castelo, aquelas respostas dispõem de mais de 300 camas, sendo que a rede “estará coberta a 100% até abril, com a entrada em funcionamento de 14 camas para convalescença, em Valença”, disse ainda o secretário de Estado da Saúde.

Rede do Norte em expansão

Segundo dados da Administração Regional do Norte (ARS-N), a Norte de Portugal, “a capacidade total instalada é de 4 356 camas, a que corresponde um encargo financeiro do Estado, anual, da ordem de 54 milhões de euros”.

Estão disponíveis à população “212 camas de convalescença, 807 camas de média duração e reabilitação, 1 527 camas de longa duração e manutenção, 25 camas de cuidados paliativos, 1 618 lugares de equipas de cuidados continuados integrados”.

Na área da Saúde Mental, adiantou a ARS-N, estão disponíveis “25 lugares em unidade sócio ocupacional, oito visitas/dia em equipa de apoio domiciliário, 14 lugares residência autónoma, 24 lugares de residência de apoio total, seis lugares em residência de treino de autonomia tipo A – infância e adolescência e dez lugares unidade sócio ocupacional infância e adolescência.

Na área de pediatria, existem dez camas de cuidados pediátricos integrados e dez lugares de ambulatório pediátrico.