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Mais de dois terços das empresas já com projetos apoiados

Mais de dois terços das empresas já com projetos apoiados

Atento e eficaz, o Governo socialista liderado por António Costa volta aos territórios fustigados pelos fogos de junho no concelho Pedrógão Grande, confirmando que 35 empresas foram apoiadas, numa altura em que já foram pagos dois dos 12 milhões de euros aprovados para ajudas.

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Mais de dois terços das empresas já com projetos apoiados

As informações foram avançadas pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, em Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, numa deslocação à região Centro na qual acompanhou primeiro-ministro para se inteirarem das operações de reconstrução das zonas afetadas pelos fogos do verão.

Na ocasião, Pedro Marques adiantou também que “mais de dois terços, cerca de 70%, das empresas então identificadas e já viram os seus projetos apoiados”, havendo ainda mais “cinco candidaturas em análise”.

Depois de deixar claro que “as grandes empresas afetadas pelo fogo de junho, que começou em Pedrógão Grande e alastrou aos concelhos vizinhos, “têm todas projetos aprovados e, nalguns casos, com adiantamentos feitos para começarem a adquirir maquinaria”, Pedro Marques garantiu que “os fundos alocados para a recuperação das empresas na região de Pedrógão Grande foram e continuam a ser suficientes para apoiar a recuperação de todas as empresas desta região”.

E que elogiou a resiliência dos empresários, que continuaram a trabalhar, apesar das limitações, enaltecendo a “força” com todos eles, desde a altura dos incêndios, “disseram que não queriam fechar nem perder os postos de trabalho e pediram ajuda”.

O ministro disse ainda que o Executivo já recebeu dezenas de candidaturas ao programa Repor, criado com verbas do Orçamento do Estado para apoiar as empresas afetadas pelos incêndios de 17 de outubro.

De acordo com o governante, já foram aprovadas cerca de 20 candidaturas e atribuídos mais 2,2 milhões de euros.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas destacou igualmente a aprovação do Plano de Revitalização do Pinhal Interior, que define medidas de maior resiliência para o território, que vão ser implementadas até ao próximo verão.

No plano de ação constam medidas de atração de investimento, que vão ser apoiadas com um pacote de “mais de 100 milhões de euros que já foram disponibilizados e ficarão durante seis meses disponíveis para a atração de novo investimento para estes territórios”.

22 mil candidaturas na agricultura

Entretanto, o Governo já tem analisadas quase 22 mil candidaturas de agricultores afetados pelos incêndios de 15 de outubro, a que corresponde um apoio total superior a 60 milhões de euros, segundo informou o ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

Até mil euros, o ministério recebeu 6.008 candidaturas, entre 1.053 e cinco mil euros cerca de 15 mil candidaturas e acima dos cinco mil euros foram registadas mais de 20 candidaturas, sendo que, nesse caso, o prazo só termina a 22 de dezembro, afirmou Capoulas Santos, que falava em Santa Comba Dão, distrito de Viseu.

Acima dos cinco mil euros, as candidaturas estão a registar, em média, um prejuízo na ordem dos 400 mil euros, sendo que o total dos pedidos acima dos cinco mil euros “superam os dez milhões de euros”, explicou o governante, que acompanhou António Costa numa visita aos territórios afetados pelos incêndios de 15 de outubro.

Capoulas Santos disse aos jornalistas que a tutela espera pagar até ao final do ano 100% do prejuízo aos agricultores que registaram perdas até mil euros e garantir um adiantamento “não inferior a 70%” para todos os outros produtores.

Em janeiro de 2018 será feita a verificação das candidaturas e será pago o restante até ao final desse mês, assegurou o ministro.