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Maioria absoluta para um governo estável

Maioria absoluta para um governo estável

O Secretário-geral do PS, António Costa, garante ambição e empenho no combate das legislativas, pedindo não um resultado inequívoco, mas uma maioria absoluta, para que haja um Governo estável que não dependa da direita para mudar de política.

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Maioria absoluta para um governo estável

Acompanhado pelos candidatos do PS, António Costa falava aos jornalistas no final da entrega esta manhã, no Palácio da Justiça, da lista socialista pelo círculo eleitoral de Lisboa às próximas legislativas.

“O país precisa neste momento que nos empenhemos todos, que nos mobilizemos todos, e venho destas pequenas férias muito revigorado e empolgado para travar e ganhar esta batalha” das eleições de 4 de outubro, “não só de uma forma inequívoca mas com maioria absoluta”.

E isto porque, defendeu, “é preciso ter um governo estável e que não dependa da direita para mudar a política”.

O líder do PS reafirmou que “mudar o rumo do país é possível”, mas não com a coligação de direita, que acusou de não apresentar ideias para Portugal, limitando-se a atacar os adversários, numa referência aos discursos de Passos Coelho e Paulo Portas na Festa do Pontal.

Direita está esgotada e nada diz sobre o futuro

“É mais uma demonstração de que a direita está esgotada: fala sobre o passado, ataca, mas não diz nada sobre o futuro”, disse, explicando que a direita tem esta estratégia porque, “em primeiro lugar, não é capaz de fazer diferente e, em segundo lugar, quer dar continuidade a um programa escondido”.

Quanto às críticas do líder do CDS, que defendeu no Pontal que um candidato a primeiro-ministro não pode dividir os portugueses, António Costa afirmou: “Pensei que o Dr. Paulo Portas estava a ver-se ao espelho”.

E, a propósito, questionou: “Quem andou sistematicamente ao longo destes quatro anos a dividir os portugueses? Quem dividiu os portugueses entre os que são funcionários do sector público e do sector privado? Quem dividiu os portugueses entre gerações?”. Neste contexto, o líder do PS defendeu que “unir os portugueses implica virar a página”.

O líder do PS defendeu ainda que é preciso “travar a aventura da direita de privatizar” a Segurança Social, assim como é igualmente necessário defender a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde.

António Costa lembrou ainda “o trabalho de grande rigor e exigência” feito pelo PS que deu origem a “um programa de governo com contas feitas”, reiterando que “o país precisa de ter confiança e esperança”.