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Linhas regionais da CP vão ser reforçadas com 22 novas composições

Linhas regionais da CP vão ser reforçadas com 22 novas composições

O Executivo aprovou hoje em Conselho de Ministros um plano de aquisição de material circulante para a CP- Comboios de Portugal, no valor de 168,21 milhões de euros, autorizando a empresa a repartir os encargos por um período de oito anos.

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Linhas regionais da CP vão ser reforçadas com 22 novas composições

Com esta autorização, a empresa fica autorizada a lançar um concurso público internacional a executar entre 2019 e 2026 para a aquisição de 22 comboios, sendo 12 unidades automotoras bi-modo, “aptas a circular em linhas eletrificadas e não eletrificadas, e 10 unidades elétricas”, como anunciou no final da reunião o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, sendo todas eles “destinadas essencialmente ao serviço regional da CP”, considerando o ministro que este “é um marco histórico” na vida da companhia, uma vez, como acentuou, que é a “primeira vez em cerca de 20 anos que a CP vai ter um plano de aquisição de novo material circulante”.

Depois de reconhecer que havia uma absoluta necessidade de adquirir novo material circulante para as linhas regionais da CP, Pedro Marques lembrou que a aquisição das unidades mencionadas deverá ser financiada com recurso a fundos estruturais e de investimento”, no âmbito do financiamento “FEDER e do Fundo de Coesão”, que vigoram no período de programação 2021/2027, sendo que a comparticipação nacional, como também salientou, deverá ser “assegurada através do Fundo Ambiental”, a qual “poderá ocorrer a partir de 2019”.

Finalmente, o ministro Pedro Marques salientou ainda que estas intervenções na infraestrutura ferroviária, agora autorizadas pelo Governo, têm por objetivo “promover o incremento da sua capacidade”, mas igualmente aumentar os “padrões de funcionalidade e de operacionalidade” tornando assim possível, como adiantou, “a realização de serviços de transportes de passageiros detentores de elevados níveis de fiabilidade e regularidade”, o que certamente vai contribuir “para aumentar a qualidade dos transportes públicos e ajudar ao objetivo da descarbonização”.