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Limpeza dos terrenos deve continuar a ser feita

Limpeza dos terrenos deve continuar a ser feita

O primeiro-ministro, António Cista, deslocou-se na passada sexta-feira, ao Algarve onde visitou o Centro de Meios Aéreos de Monchique e assistiu no posto de vigia, em Foia, aos trabalhos dos sapadores florestais.

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Limpeza dos terrenos deve continuar a ser feita

Acompanhado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, o primeiro-ministro visitou, na última sexta-feira, o Centro de Meios Aéreos de Monchique, onde pode observar as viaturas e os equipamentos de intervenção da Proteção Civil do distrito de Faro, tendo na ocasião salientado que a limpeza dos terrenos “deve ser feita de forma continuada e não apenas nos prazos estabelecidos”, defendendo a este propósito que o que “não foi feito ontem, deve ser feito hoje, e o que não se fez hoje, deve ser feito amanhã”.

Antes de ter estado no Centro de Meios Aéreos de Monchique, o primeiro-ministro tinha já assistido no posto de vigia do alto da Foia, o ponto mais alto da serra, a uma ação de limpeza de uma faixa de combustível realizada por sapadores florestais, tendo na altura sustentado que o objetivo do Governo não é que as pessoas “tenham medo de pagar multa”, mas que se capacitem que devem contribuir para a sua própria segurança, “mantendo os terrenos limpos e seguros”.

Helicópteros da Proteção Civil

Reagindo a algumas críticas, sobretudo veiculadas por alguma comunicação social, sobre os encargos com o dispositivo aéreo, o primeiro-ministro garantiu que o país vai ter este ano “mais meios aéreos, com mais disponibilidade ao longo do ano e com menos custo”, salientando que os encargos com o dispositivo aéreo são “inferiores em 2018 comparados com os do período 2013/2017”.

Sobre este assunto, também o Ministério da Administração Interna se referiu através de uma nota distribuída à comunicação social, reafirmando que o custo do dia operacional dos meios aéreos locados em 2018 é de 3 717 euros, contra os 4 563 praticado no período anterior de 2013/2017, ou seja, como acrescenta a nota do MAI, existe este ano “uma redução de 18,5% do custo dos meios”, cenário ao qual se deve ainda acrescentar, como salienta, o facto de passar a haver um maior número de meios, “50 aeronaves alugadas em 2018 face a 41 no período anterior”, que podem atuar num período de funcionamento maior.

O MAI salienta ainda neste comunicado que, “pela primeira vez”, passam a ficar disponíveis, durante todo o ano, 14 dos 50 meios operacionais alugados, de forma a responder, como salienta, à “imprevisibilidade das condições atmosféricas fruto das alterações climáticas”, e que o dispositivo que hoje está no terreno tem nesta data 34 meios alugados, enquanto que no período 2013/2017, na sequência do concurso de 2012, tinha apenas 5.

Quanto aos helicópteros, o Ministério da Administração Interna lembra que os oito aparelhos ligeiros foram já substituídos por oito helicópteros médios que transportam mais “47% de água e mais 60% de operacionais face aos ligeiros”, o que torna “inadmissível”, segundo afirma, a comparação dos “valores de concursos para aluguer de helicópteros ligeiros por dois anos com ajustes diretos para um único ano e com aeronaves diferentes”.

O MAI garante ainda que a decisão do Governo de ter recorrido ao ajuste direto para “meios aéreos de maior capacidade” foi conseguida a “preços inferiores em 9,3% (menos 1,2 milhões de euros) face às propostas mais baixas do concurso público e inferiores em 21,3% face às mais altas (menos 3,1 milhões de euros) no que diz respeito ao aluguer dos helicópteros”.