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Justiça tem de cumprir a sua missão num dos “maiores rombos do sistema financeiro”

Justiça tem de cumprir a sua missão num dos “maiores rombos do sistema financeiro”

“O ideal era que a justiça condenasse os responsáveis dos crimes cometidos no Banco Espírito Santo (BES) e no Grupo Espírito Santo (GES) num tempo inferior àquilo que foi o tempo que o Ministério Público (MP) precisou para deduzir a acusação”, defendeu ontem o vice-presidente da bancada do PS João Paulo Correia.

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O deputado socialista recordou, em declarações à agência Lusa, que “foram precisos seis anos para haver uma dedução”.

“A justiça no caso BES teve agora um momento determinante” com a dedução da acusação de 25 arguidos, na qual “são arrolados um conjunto de ex-responsáveis do BES e do GES por crimes económico-financeiros”, frisou.

Por isso, João Paulo Correia considera “importante que a justiça cumpra a sua missão”. E lembrou que “a comissão de inquérito ao BES deu o seu contributo, deu matéria que, certamente, foi útil ao MP na investigação que desenvolveu”.

Nesta fase é crucial que a justiça “apure responsabilidades, identifique os responsáveis e, obviamente, proceda às condenações sobre um dos maiores rombos da história recente” do país, “neste caso concreto, de um dos maiores rombos do sistema financeiro”, vincou.

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista espera que “sejam provadas algumas matérias e algumas etapas que ainda hoje estão por esclarecer”, destacando a necessidade de impedir o crescimento do “sentimento de impunidade por parte da opinião pública portuguesa” em relação a este caso.