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Investimento em Portugal confirma economia a crescer em bases sólidas

Investimento em Portugal confirma economia a crescer em bases sólidas

A recuperação económica que está a acontecer em Portugal “assenta em bases sólidas”, garantiu hoje o primeiro-ministro, em Torres Novas, numa visita que efetuou à fábrica da Renova.

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No âmbito de mais uma iniciativa dedicada à “Agenda Mais Crescimento”, António Costa sustentou que a recuperação da economia portuguesa “assenta hoje em bases sólidas”, dando como exemplo o significativo investimento que testemunhou na unidade industrial da Renova, que vai permitir, como anunciou, aumentar a produção da fábrica duplicando em quase 50% a exportação nos próximos anos.

Para o primeiro-ministro, este investimento, que a fábrica de Torres Novas está a fazer, é um dos muitos exemplos que estão a acontecer com outros investimentos, nacionais e estrangeiros, de norte a sul do país, que estão a provar aos mais céticos que os empresários e investidores não só têm plena confiança nos seus produtos e na qualidade dos seus trabalhadores, como demonstram segurança e tranquilidade com o rumo da economia portuguesa.

Um dos sinais demonstrativos de que a economia está a crescer de forma sustentada, segundo o primeiro-ministro, é-nos dado pelo aumento do investimento em máquinas e equipamentos, que “cresceu este ano comparativamente a 2015”, o que prova, ainda segundo António Costa, que as empresas estão de facto a apostar num aumento e na renovação da suas produções, manifestando satisfação pelo facto de todos os concursos de financiamento abertos no âmbito do Portugal 2020 “contarem com projetos de empresas nacionais”.

Para além do irrefutável crescimento da economia portuguesa, que todos os dados e estudos confirmam, há ainda a registar o facto, como lembrou o primeiro-ministro, de o desemprego estar a baixar com o consequente aumento da população ativa, cenário que vem confirmar que as empresas estão a contratar mais trabalhadores e a aumentar os seus quadros, de forma a melhor poderem responder à necessidade de aumento das suas produções.

Caixa é assunto arrumado

António Costa teve ainda ocasião de falar sobre a solução encontrada pelo Governo para a Caixa Geral de Depósitos (CGD), lembrando que, com a escolha de Paulo Macedo para a presidência do banco público, o tema dos salários, por muita insistência e resistência que possa levantar, não está em cima da mesa, garantindo que o Governo não alimentará esta discussão e não “mudará o rumo dos vencimentos”.

Segundo o primeiro-ministro, os vencimentos “estão fixados, a legislação está em vigor” e “nada vai mudar”, recordando que o Governo, quando estabeleceu uma remuneração para os gestores da CGD, fê-lo no pressuposto de dotar a Caixa com uma gestão profissional para que “pudesse recrutar no mercado administradores ao nível de qualquer outro banco”, reconhecendo ser esta uma “opção política” que será “mantida e vai ser executada”.

O importante agora, destacou o primeiro-ministro António Costa, é ter a administração da Caixa Geral de Depósitos a “executar o plano de capitalização que está aprovado por Bruxelas” para que a Caixa seja o que “todos ansiamos que seja”.

Quanto às críticas ou conselhos do líder da oposição, nomeadamente de que a recapitalização da CGD deve estar concluída até ao próximo verão, para que Portugal saia de défice excessivo, António Costa disse rejeitar as “agruras” de Passos Coelho que “quer sempre projetar para o futuro”, lembrando que “não há um só dia” que ele “não faça uma catástrofe para o dia seguinte”.