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Investimento no interior é o maior dos últimos largos anos

Investimento no interior é o maior dos últimos largos anos

O investimento público e privado que tem vindo a ser feito no interior do país “é um dos maiores esforços” já realizados em Portugal para revitalizar esta vasta zona do território nacional, garantiu o primeiro-ministro na Pampilhosa da Serra.

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Investimento no interior é o maior dos últimos largos anos

Na véspera do Conselho de Ministros extraordinário que teve lugar no passado sábado, dia 14 de julho, no município da Pampilhosa da Serra, o primeiro-ministro foi a este concelho do interior do distrito de Coimbra entregar novos equipamentos e viaturas a equipas de sapadores florestais de todo o país, lembrando que o investimento público e privado que tem sido dirigido para o interior do país nos últimos dois anos e meio, de cerca de 3,5 milhões de euros, representa “seguramente um dos maiores esforços já realizados no país para revitalizar toda esta vasta zona do território”.

Falando numa cerimónia pública de entrega de novos equipamentos e de viaturas ao Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e à Força Especial de Bombeiros e todo o país, o primeiro-ministro, António Costa, depois de ter considerado como de “grande significado” a entrega destes novos equipamentos e de realçar a importância das decisões do Estado e das autarquias para a mobilização de investimento privado para o interior do país, reafirmou que os Planos Regionais de Ordenamento Florestal, tema que veio a ser, juntamente com a revitalização do interior, um dos assuntos fortes no dia seguinte no Conselho de Ministros, garantindo que “serão uma das peças essenciais da reforma da floresta”.

Revitalizar o interior

O primeiro-ministro sustentou ainda, nesta cerimónia de entrega de novos equipamentos e viaturas aos sapadores florestais, que os futuros planos regionais de ordenamento florestal permitirão, não só “melhorar a utilização da floresta”, como “garantir o equilíbrio” entre espécies de crescimento rápido e de crescimento lento, um equilíbrio que, na opinião do primeiro-ministro, é absolutamente necessário para que a floresta “deixe de ser uma ameaça e passe a ser uma grande fonte de riqueza para estes territórios”.

Quando à revitalização do interior, desiderato que na perspetiva de António Costa assume um caráter de absoluta urgência e de “prioridade para o Governo” é uma tarefa essencial, como referiu, para que os territórios do interior deixem de estar abandonados e “passem a ser repovoados” a par de um efetivo ordenamento da floresta, para que “tragédias como a que ocorreu em 2017 não se volte a repetir”.

Mas para o primeiro-ministro, revitalizar o interior e ordenar a floresta tem ainda o significado, perante as alterações climáticas, de se estar a contribuir para que melhorem as condições de “resistência à ameaça dos incêndios”, tema que levou António Costa a recordar o esforço que o Governo tem feito para melhorar os níveis de prevenção aos incêndios florestais, falando a este propósito no trabalho de limpeza das faixas de gestão e da criação de novas equipas de sapadores, assim como do esforço do GIPS e da integração nos quadros de bombeiros profissionais que estavam precários, ao abrigo do Programa de Regularização dos Vínculos Precários da Administração Pública.