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Mais 150 médicos para territórios menos favorecidos

Mais 150 médicos para territórios menos favorecidos

Plano do Governo “permitiu levar 150 médicos para territórios onde normalmente não existem preferências", afirmou o ministro Pedro Siza Vieira.

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Mais 150 médicos para territórios menos favorecidos

O estatuto especial para médicos, criado pelo atual Governo socialista, permitiu atrair e fixar 150 clínicos “para territórios onde normalmente não existem preferências”, disse o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira.

“Neste mandato, tivemos uma medida que foi criar um estatuto especial para os médicos que quisessem estar a trabalhar em territórios menos favorecidos, e isso já nos permitiu levar 150 médicos para territórios onde normalmente não existem preferências”, afirmou o governante.

Falando antes da última reunião de secretários de Estado desta legislatura, que decorreu na segunda-feira, em Castelo Branco, na Secretaria de Estado para a Valorização do Interior, o ministro disse que esta medida especial integra o plano de valorização do interior, o qual, genericamente, incentiva e apoia a mobilidade de funcionários públicos para as regiões do interior do país.

“Entendemos que em alguns momentos é preciso criar incentivos e vencer alguma inércia. É mais fácil atrair pessoas do estrangeiro para virem viver para Castelo Branco do que, propriamente, às vezes, pessoas de Lisboa. E essas são perceções que temos que mudar”, considerou Siza Vieira.

Plano de Valorização do Interior

O governante salientou os bons resultados do plano de valorização do interior para o desenvolvimento económico e para a coesão territorial.

“Nestes últimos quatro anos tivemos investimentos muito significativos nos principais polos urbanos do interior do país, criando empregos e aumentando as exportações. Esse é um ponto em que claramente a vertente é muito positiva”, defendeu.

O governante destacou, ainda, os avanços significativos registados nos domínios da agricultura e da floresta, nomeadamente através da reforma da floresta encetada pelo Governo.

Siza Vieira acrescentou, ainda, que “ os vários projetos-piloto para explorar modos diferentes de chegar e servir as populações, reabrindo tribunais, assegurando a mobilidade de pessoal médico para territórios menos favorecidos, tudo isso são sinais de algum investimento no interior, designadamente também pela abertura de serviços no interior”.

Manter os avanços alcançados

O ministro Adjunto e da Economia lembrou também que o Governo diminuiu mais uma vez, “este ano”, o valor das portagens da generalidade das autoestradas do interior, nomeadamente da A23 e da A25, em 15% e, ainda, uma redução para os veículos das classes dois, três e quatro, em 50% no período noturno e em 30% no período diurno. Deste modo, segundo o governante, o Executivo socialista pretendeu “reduzir os custos de contexto para as empresas” e para os “residentes” do interior.

“Já este ano, voltámos a reduzir o valor das portagens para os veículos de mercadorias, como uma forma de reduzir os custos de contexto para as empresas. É um processo que queremos continuar nos próximos tempos, com medidas mais dirigidas aos residentes”, afirmou.

O esforço feito nos últimos anos pelos portugueses para sair da crise não pode ser desperdiçado, o que obriga o Governo a “fazer escolhas” de modo a garantir que a economia continua a crescer e que o país mantém “contas certas”.

“Aquilo que se passa é que temos que conciliar e fazer escolhas de tal maneira que os avanços que vamos fazendo em benefício das populações e das empresas não comprometam um esforço muito grande de consolidação das finanças públicas, que nos permita assegurar que a economia continua a crescer sustentadamente e que as finanças públicas continuem equilibradas”.

“O que queremos é que todas as medidas sejam irreversíveis e se consolidem”, concluiu Pedro Siza Vieira.