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Inovação é condição para sustentabilidade dos serviços públicos e sociais

Inovação é condição para sustentabilidade dos serviços públicos e sociais

A inovação, não só na área do privado, mas também no setor público, “não é hoje uma opção”, mas uma “condição” à sustentabilidade dos serviços do Estado, defendeu hoje a ministra da Presidência e da Modernização, na cerimónia da assinatura de um protocolo para a inovação social que o Governo estabeleceu com a Fundação Eugénio de Almeida.

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Lembrando que o programa “Portugal Inovação Social”, tem em vista aprofundar o mercado de investimento social para apoio às ações de empreendedorismo em Portugal, focadas na resolução de diversos problemas com que a sociedade se confronta, designadamente ao nível do combate à pobreza, ao desemprego, ao insucesso escolar, mas também com o objetivo de empreender políticas de inclusão, problemas para os quais, segundo Maria Manuel Leitão Marques, “as respostas tradicionais já não são suficientes”.

A resposta, ainda na opinião da governante, está sobretudo, numa nova forma de abordagem que é preciso adotar, “inovando nas intervenções”, mas também “diversificando as fontes e os recursos”, não deixando, em todo o caso, como defendeu, de “envolver nestas ações a sociedade civil”.

Recordando que a inovação social é “uma aposta forte” do Governo, que mobiliza, como salientou, “pelo menos 150 milhões de euros”, provenientes do Fundo Social Europeu, verba a ser sobretudo aplicada, como adiantou a responsável pelo programa Simplex+, que visa a modernização dos serviços da Administração Pública, nas regiões Norte, Centro e Alentejo.

Maria Manuel Leitão Marques fez ainda questão de acrescentar que este financiamento é dedicado a programas de inovação e empreendedorismo com origem na economia social, permitindo assim, como referiu, aumentar a sua capacidade de “gerar receitas” e “ganhar escala para resultados”.

A ministra da Presidência e da Modernização teve ainda ocasião de realçar o papel determinante e de envolvimento das associações empresariais e das incubadoras das regiões ligadas a esta iniciativa, afirmado que estas organizações são “fundamentais na aceleração destes projetos” de inovação social.