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Robustecer a resposta do serviço Nacional de Saúde é essencial ao controlo da pandemia

Robustecer a resposta do serviço Nacional de Saúde é essencial ao controlo da pandemia

O Governo continua decidido em manter todas as premissas que sempre defendeu para “robustecer” o Serviço Nacional de Saúde. A garantia foi ontem reafirmada no Porto pelo primeiro-ministro, António Costa, que considerou “essencial” manter a capacidade de resposta do serviço público de saúde “à evolução da pandemia de Covid-19”.
António Costa

Falando aos jornalistas momentos antes de participar na sessão sobre a situação epidemiológica em Portugal, que ontem decorreu no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, encontro que reuniu especialistas, políticos e parceiros sociais, o primeiro-ministro alertou para o facto de o país estar a poucos dias de regressar a um quotidiano mais próximo do habitual, “depois de um período de férias”, com o possível “aumento do risco de contágios”, garantindo que a resposta do Governo é a de manter e a de “robustecer” a capacidade de resposta do SNS.

Lembrando as boas respostas que o serviço público de saúde tem dado desde o início da pandemia, António Costa salientou, a propósito, que “mesmo nos piores momentos” o país “nunca teve uma taxa de ocupação superior a 63% das camas de cuidados continuados”.

Quanto à reunião no Porto, o primeiro-ministro foi claro ao considerar de particular importância a sua realização, referindo que nesta fase é importante “proceder de novo à audição dos especialistas”, não só sobre a situação presente em Portugal, como referiu, mas também em relação ao que se passa na Europa, e saber a razão por que, “mais cedo do que todos esperávamos”, se está a registar um aumento significativo de casos.

Cumprir os cuidados básicos

Neste sentido e porque o momento assim o aconselha, António Costa voltou a alertar para a necessidade de se manter o rigor na observância dos cuidados básicos de prevenção, designadamente, como elencou, usando a máscara de proteção, lavar repetidamente as mãos, cumprir o afastamento físico e todas as restantes regras que “permitam diminuir os riscos de contágio”, normas que se forem cumpridas sem qualquer hesitação, como defendeu o primeiro-ministro, vão ajudar a que haja um “aumento exponencial” do controlo dos contágios, cenário que seria fundamental, como defendeu, para que não exista uma “sobrecarga excessiva” nos serviços de saúde, permitindo-lhes continuar a dar resposta às necessidades.

O primeiro-ministro garantiu ainda que o foco do Governo é o de “evitar a todo o custo” a repetição das soluções levadas a cabo em março e em abril, em matéria de confinamento, que, se repetidas, seriam insustentáveis para a economia, para a vida das pessoas, das empresas, das instituições e das escolas.

“Não podemos voltar a parar todos. Sabemos o real custo no emprego, no rendimento das famílias e na vida das empresas de uma paralisação global da economia”, reforçou, adiantando que o Governo vai tomar todas as medidas que sejam “necessárias e suficientes” para “controlar a evolução da pandemia”.