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Capacidade e qualificação das novas gerações será essencial para a recuperação do país

Capacidade e qualificação das novas gerações será essencial para a recuperação do país

O Programa de Estabilização Económico e Social vai conter um conjunto de medidas que passam, entre outras, pelo reforço da ação social escolar, incluindo apoios ao nível do ensino superior e outras iniciativas que apontam para a criação de novas oportunidades para os jovens no acesso ao emprego e à habitação.

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Capacidade e qualificação das novas gerações será essencial para a recuperação do país

A garantia foi ontem dada pelo primeiro-ministro, durante o debate quinzenal na Assembleia da República, referindo António Costa que a crise provocada pela Covid-19 “não pode afetar a formação das jovens gerações” e revelando que o Governo vai assegurar o reforço da ação social escolar, quer ao nível do ensino secundário, quer no ensino superior, um apoio, como defendeu o primeiro-ministro, que em primeira linha “vai evitar que a perda de rendimentos das famílias possa influenciar e prejudicar o percurso educativo dos jovens”.

Neste sentido, como foi ontem garantido pelo primeiro-ministro, o Governo, a exemplo dos programas que tem aprovado nesta como na anterior legislatura de apoio ao emprego, avançará igualmente desta vez com medidas específicas para mitigar o desemprego juvenil, “em particular nos jovens qualificados”, apostando, entre outras, em medidas que passam pelo arrendamento acessível “com contratos estáveis”, reconhecendo António Costa que o encerramento das escolas por causa da pandemia “evidenciou o fenómeno das desigualdades”.

O Governo está plenamente consciente, como aludiu o primeiro-ministro no Parlamento, de que a questão da habitação continua a afetar de forma muito relevante sobretudo a parcela mais nova da população, garantindo que está muito atento a esta dificuldade e a preparar, entre outras medidas, a aprovação de uma linha “especificamente direcionada à reconversão de habitações afectas ao alojamento local para arrendamento acessível de longa duração”, uma medida, como salientou, que tem em vista “aumentar o número de fogos disponíveis no mercado de arrendamento”.

Esta é aliás, para António Costa, uma iniciativa à qual o Governo tem de meter ombros sem vacilar “até ao final do corrente ano”, aproveitando desde já esta fase de acalmia e de uma certa estabilização face à pandemia, lembrando que, numa altura em que o país está desperto e preparado para a necessária e urgente recuperação económica, não pode agora dar-se ao luxo de dispensar a “energia e a capacidade” das gerações mais novas e a suas “qualidades e qualificações”.