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Faltas justificadas dos pais alargadas às férias da Páscoa

Faltas justificadas dos pais alargadas às férias da Páscoa

O Governo alargou a justificação de faltas de trabalhadores com filhos ao período das férias da Páscoa, manteve a prestação extraordinária para as creches e deixou abertas as escolas de referência para acolher os filhos dos trabalhadores de serviços essenciais neste período de interrupção letiva da Páscoa, devido à pandemia da Covid-19.

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Faltas justificadas dos pais alargadas às férias da Páscoa

No final da reunião do Conselho de Ministros, realizada ontem no Palácio da Ajuda, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, recordou que o Executivo tinha decidido suspender as aulas presenciais com a garantia de justificação de “faltas para os pais que tivessem filhos a cargo e que, portanto, iam ficar em casa”.

“É esse sistema que hoje se recupera. Esse sistema estava previsto apenas até ao início das férias da Páscoa e neste momento é alargado também aos ascendentes e não apenas aos descendentes, no caso dos lares, centros de dia ou múltiplas outras instituições sociais encerradas”, referiu.

Assim, os trabalhadores com filhos vão ter a justificação de faltas prolongada para o período das férias da Páscoa. No caso das creches, “não havendo lugar a férias no período normal e estando elas encerradas, quem tenha filhos inscritos em creches que tenham sido encerradas pode continuar a beneficiar da prestação extraordinária”, avançou.

Escolas de referência abertas

Já o Ministério da Educação confirmou, em comunicado, que as mais de 700 escolas referenciadas para acolher os filhos de trabalhadores de serviços essenciais vão continuar a funcionar. Estes estabelecimentos de ensino estão a cumprir uma “função social imprescindível”, não só ao receber as crianças e jovens que necessitem de acolhimento, mas também ao garantir o serviço de refeições escolares para alunos carenciados, apontou a tutela.

Dados oficiais revelam que estas escolas estão a acolher diariamente cerca de 150 crianças e, na segunda semana em que as atividades letivas presenciais estão suspensas, a média de refeições diárias servidas ultrapassou as 6.500.

Na primeira semana, as escolas serviram uma média de 5.500 refeições diárias. “Só na quarta-feira foram servidas cerca de oito mil refeições”, divulgou o Ministério da Educação.