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Forças de segurança vão recrutar 10 mil efetivos até 2023

Forças de segurança vão recrutar 10 mil efetivos até 2023

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou hoje no Parlamento o recrutamento de cerca de 10 mil elementos para as forças e serviços de segurança até 2023, no âmbito do plano plurianual para o setor.
Forças de segurança vão recrutar 10 mil efetivos até 2023

“É um Orçamento do Estado que prevê, pela primeira vez, a existência de um plano plurianual da admissão para as forças e serviços de segurança”, disse o governante, na audição parlamentar para discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2020.

O ministro avançou que esse plano vai permitir, “até 2023, recrutar aproximadamente 10 mil novos elementos para as forças e serviços de segurança”, precisando que estas admissões são feitas “em função das saídas previstas” e “das alterações do modelo operacional”, destacando ainda que as autoridades vão ter “programado atempadamente aquilo que são as necessidades de contratação”.

Sublinhando que os sindicatos já foram ouvidos sobre as suas propostas para a construção do plano de admissões, Eduardo Cabrita assinalou que o atual e anterior executivos socialistas tiveram que dar resposta a “um processo gravíssimo de envelhecimento das forças de segurança” e uma “gravíssima afetação da capacidade de meios de mecanismos operacionais”.

Nesse sentido, destacou a aprovação da lei de programação de infraestruturas e equipamentos, que já “está a produzir resultados”, recordando as admissões feitas em 2018 e 2019, nomeadamente de 1.550 efetivos na GNR e 1.000 na PSP, além dos 100 novos inspetores para o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

O ministro avançou também que está previsto no OE2020 a existência de serviços partilhados para a PSP e GNR, explicando que esta medida não passa pela “integração das duas forças policiais”, mas sim “pôr em comum aquilo que não as distingue”, como a contratação pública, reparação de veículos, aquisição de combustíveis e processamento de vencimentos

Eduardo Cabrita sublinhou que esta medida vai permitir também que essas funções sejam despenhadas por pessoal civil.