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PS empenhado em reduzir pobreza e desigualdades sociais

“O PS tem consciência de que é preciso continuar a trabalhar para reduzir as desigualdades sociais que se manifestam das mais variadas formas, pelo que é essencial envolver todas as entidades que podem cooperar para remover as desigualdades e combater a pobreza. É fundamental fazer mais e melhor na política de rendimentos e na proteção social dos mais frágeis económica e socialmente”, sublinhou o Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, no final das reuniões com o presidente da Rede Europeia Anti Pobreza e o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, que decorreram na sede nacional do PS, em Lisboa.

De acordo com os dados divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), há menos 500 mil pessoas que estão em risco de pobreza ou exclusão social e menos 400 mil pessoas que estão em risco de privação material severa, comparativamente a 2015. Pelo quarto ano consecutivo, Portugal viu a taxa de pobreza a ser reduzida, reflexo da evolução económica e social dos últimos anos, baseada na devolução de rendimentos, no aumento do emprego e na diminuição do desemprego, na valorização dos salários e no reforço da proteção social.

“Consciente do papel crucial que as organizações que atuam no âmbito social desempenham, o PS quer continuar a envolver todos as instituições que podem contribuir positivamente para melhorar as condições de vida no dia-a-dia das famílias portuguesas que ainda vivem em estado de carência, apesar de nos últimos 4 anos 500 mil pessoas terem saído da pobreza”, acrescentou José Luís Carneiro, que nesta semana já tinha reunido também com o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.

O Secretário-geral adjunto destacou ainda o trabalho desenvolvido pelos “portugueses que, a partir do modelo cooperativo, desenvolvem práticas de serviço social no apoio à educação e formação, mas também no âmbito da habitação, energia e valorização de recursos”.

José Luís Carneiro salientou o trabalho que há ainda a fazer: “Um dos compromissos do PS para esta legislatura é definir e executar uma Estratégia Nacional de Combate à Pobreza que integre medidas concretas, cruzando diferentes instrumentos e dimensões de política pública, integrando transversalmente todos os públicos, da infância à velhice, e é nisso que estamos empenhados”.

Esta semana foi também conhecido que a taxa da intensidade da pobreza sofreu uma redução de 2,1%, um indicador que está relacionado com o aumento dos rendimentos das pessoas de mais baixos rendimentos. Estes dados refletem a estratégia que tem sido implementada de valorização real das pensões, de reforço do Complemento Solidário para Idosos, de aumento do abono de família, da redução do desemprego, assim como do aumento da cobertura de prestações de desemprego, do combate à precariedade laboral, da valorização dos salários, em particular o salário mínimo nacional.