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Reforçar a política Europeia de Segurança e Defesa é robustecer o pilar europeu da NATO

Reforçar a política Europeia de Segurança e Defesa é robustecer o pilar europeu da NATO

É o reforço do pilar europeu da NATO que justifica a participação de Portugal na política Europeia de Segurança e Defesa e “não a de substituir a Aliança Atlântica”, defendeu, em Lisboa, o ministro Augusto Santos Silva.

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Reforçar a política Europeia de Segurança e Defesa é robustecer o pilar europeu da NATO

O que dá sentido à participação de Portugal na Política Europeia de Segurança e Defesa é contribuir para o reforço do pilar europeu da NATO e “não de substituir a Aliança Atlântica”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros no encerramento da conferência sobre os 70 anos da Organização do Tratado do Atlântico Norte encontro que decorreu nas instalações da Fundação Luso-Americana, em Lisboa.

Para Augusto Santos Silva, todos os esforços que Portugal possa continuar a fazer para consolidar a Política Europeia de Segurança e Defesa, contribuindo para aumentar as capacidades de defesa da União Europeia, e todas as energias que o país conseguir acrescentar no sentido de permitir que os europeus se “entendam melhor”, cooperando mais neste domínio crítico da soberania, “são para nós”, segundo o governante, “uma forma de robustecer o pilar europeu da NATO”.

O ministro português referiu, ainda, que “é preciso aumentar as capacidades europeias em matéria de defesa”, sem que isso signifique, como recomendou, que se queira “criar outra estrutura de defesa coletiva ou substituir a NATO”.

O chefe da diplomacia teve ainda ocasião para referir que não é por acaso que os dirigentes políticos portugueses têm sempre “fugido à expressão autonomia estratégica da Europa” ou “soberania europeia”, lembrando que há uma resolução da Assembleia da República que recomenda ao Governo que “não use a expressão exército europeu”, reafirmando que para Portugal a “estrutura de defesa coletiva é inconcebível sem a NATO”.

Para Augusto Santos Silva, a NATO é a organização que “une, para efeitos de defesa coletiva, as democracias da Europa, Canadá e dos Estados Unidos da América”, reafirmando que a política externa e de defesa de Portugal não se “concebem fora deste quadro e desta estrutura”.