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Pedro Nuno Santos: Eleições não deviam ser estímulos para greves

Pedro Nuno Santos: Eleições não deviam ser estímulos para greves

O ministro das Infraestruturas afirmou hoje que “as eleições não deviam ser estímulos para que se façam greves”, como sugere o advogado do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas em relação ao pré-aviso de paralisação para dia 12.
Pedro Nuno Santos

“Obviamente que nos preocupa que os atos eleitorais, momentos fundamentais na vida democrática de um país, sejam tidos em consideração quando se decide fazer uma contestação ou uma greve. Não deviam”, disse Pedro Nuno Santos, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita às oficinas da CP/EMEF em Guifões, em Matosinhos, distrito do Porto.

De acordo com o ministro, “as eleições [as legislativas estão marcadas para outubro] são momentos altos da vida democrática” e “não deveriam ser estímulos para que se façam greves”.

“Estamos todos a trabalhar para nos preparar para qualquer eventualidade e, antes disso, para que não haja sequer greve”, frisou.

Pedro Nuno Santos observou ainda que “o Governo trabalha da melhor forma para que o impacto negativo [da eventual greve] na vida dos portugueses seja o mínimo”.

“Ao mesmo tempo, tem a preocupação de que um diferendo entre as duas partes se consiga resolver e toda abertura para que as partes se entendam e cheguem a um acordo”, descreveu.

O ministro lembrou que “os motoristas vão ter um aumento muito significativo, de cerca de 300 euros, já em janeiro 2020”, destacando que “era importante que não se perdesse o que já se alcançou”.

Os sindicatos dos motoristas que entregaram um pré-aviso de greve com início em 12 de agosto reúnem-se hoje na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para planificar os serviços mínimos.