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Costa: “Tem sido dada clara prioridade ao investimento nas unidades de cuidados primários” de saúde

Costa: “Tem sido dada clara prioridade ao investimento nas unidades de cuidados primários” de saúde

Costa: "Tem sido dada clara prioridade ao investimento nas unidades de cuidados primários" de saúde

“No esforço que tem sido feito de acompanhar a recuperação económica do País com a recuperação do Serviço Nacional de Saúde, tem sido dada uma clara prioridade ao investimento nas unidades de cuidados primários”, afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na inauguração do Centro de Saúde do Cadaval. Durante a legislatura serão abertos cem novos centros de saúde.
O Primeiro-Ministro acrescentou que é na proximidade dos cuidados primários “que ganhamos o que é mais importante: intervir o mais cedo possível, acompanhar a saúde de cada utente, e prevenir situações de maior gravidade que depois requereriam tratamentos mais diferenciados”.
Por isto, “o desenvolvimento dos cuidados primários de saúde é da maior importância para o Serviço Nacional de Saúde, porque os cuidados primários fazem o trabalho de proximidade, de prevenção, de resposta quotidiana e, cada vez mais, da urgência”.
Referindo que o sistema hospitalar se destina a “assegurar os tratamentos diferenciados a todos”, assinalou que o Serviço Nacional de Saúde “tem na sua base a rede capilar dos centros de saúde e das unidades de saúde familiar”.
Para responder às novas necessidades, é necessários não só melhorar a qualidade das instalações das unidades de cuidados primários, “para que os utentes sejam melhor atendidos e os profissionais tenham melhores condições de trabalho”, mas também “diversificar a oferta de recursos que são disponibilizados em cada centro de saúde, como a saúde mental, a saúde oral, que temos vindo a desenvolver”.
Os portugueses exigem “que tenhamos melhores condições para assegurar mais e melhor saúde para todas e para todos”, pelo que o Governo “está a investir nos cuidados primários, nos cuidados continuados, em cinco novos hospitais, na contratação de mais recursos humanos, na melhoria das condições de trabalho e carreira destas pessoas”.


Descentralização
O Primeiro-Ministro sublinhou também a importância da descentralização no processo de melhoria do Serviço Nacional de Saúde, afirmando que a parceria entre a Administração Central e a Câmara do Cadaval para este centro de saúde “é a prova cabal de que o novo quadro legal de descentralização na área da saúde para os municípios, não só não é impossível, como demonstra a enorme mais valia que pode trazer para que a qualidade de saúde dos portugueses possa melhorar significativamente”.
Aos municípios cabe gerir terrenos, construir, gerir e manter edifícios, e aos serviços técnicos do Serviço Nacional de Saúde, cabe dotar as unidades de cuidados primários “das capacidades humanas e dos recursos técnicos que permitirão assegurar a qualidade dos serviços de saúde”.
“Estou certo que, passando os anos de implementação da descentralização, teremos, a partir de 2022, esta realidade – que aqui demonstra que é a melhor forma de assegurar os cuidados de saúde primários – generalizada a todo o País”, disse ainda António Costa.


Novo Centro de Saúde
O novo Centro de Saúde vai prestar cuidados a mais de 13 200 utentes, substituindo o anterior centro de saúde que funcionava num prédio com condições deficientes e de difícil acesso a utentes com mobilidade reduzida. 
A equipa do Centro de Saúde conta com sete médicos, nove enfermeiros, cinco assistentes técnicos, um assistente operacional e um higienista oral.
O novo centro integra, no mesmo edifício, uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados, uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados, uma Unidade de Cuidados na Comunidade e uma Unidade de Saúde Pública, estando dotada de melhores condições de trabalho e de segurança para utentes e profissionais de saúde.
A obra foi promovida pela Câmara Municipal do Cadaval, representando um investimento de cerca de 700 mil euros, cofinanciado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (15%) e por fundos comunitários do Portugal 2020 (85%).