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Crescimento económico é robusto e sustentável

Crescimento económico é robusto e sustentável

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatísticas sobre o crescimento do Produto Interno Bruto evidenciam que “a trajetória da política económica deste Governo é a adequada”, permitindo “um crescimento económico robusto e sustentável” e demonstram a importância da estratégia de reposição de rendimentos para um crescimento do consumo privado sem a deterioração da poupança.

É esta a reação socialista aos dados mais recentes sobre o PIB nacional divulgados pelo INE segundo os quais houve um crescimento homólogo do PIB em 1,9% no quarto trimestre de 2016, acima das mais recentes previsões do Executivo e da Comissão Europeia, resultado de uma melhoria da procura interna e que refletem uma tendência de melhoria ao longo de 2016 e uma inversão da tendência que se verificou ao longo de 2015.

(Análise trimestral)

De notar também que este crescimento, 1,9% do PIB no quarto trimestre de 2016 em termos homólogos, representa um crescimento superior ao da Zona Euro e ao do conjunto dos 28 Estados-membros da EU.

Portugal está assim a acelerar, o que contrasta com outros países, como Espanha, onde se verifica uma inversão da tendência de crescimento. Note-se que a diferença de crescimento entre Portugal e Espanha era de 2,5 pp no início de 2016, tendo terminado nesse ano em 1,1 pp – uma clara inversão do que acontecia em 2015 onde a diferença era de 1 pp no início do ano e de 2,5 pp no final do período.

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o porta-voz do PS João Galamba disse que “a evolução do PIB no final do ano superou todas as expetativas e foi mesmo o crescimento mais elevado dos últimos três anos”.

Segundo Galamba, o crescimento de 1,9% no quarto trimestre “abre ótimas expetativas” para 2017.

“Com crescimentos homólogos desta natureza, a possibilidade de superar a meta inscrita no Orçamento do Estado [1,5%] fica mais provável”, apontou o dirigente socialista, para quem, se se mantiverem estes níveis de crescimento, Portugal poderá ter “crescimentos homólogos acima de 2%, o que será o melhor resultado desde 2007”.

Confrontado com as críticas do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de que este crescimento se fez pela via do consumo e penalizando o investimento, o porta-voz do PS disse que esse foi o modelo do crescimento em 2014 e 2015 (anos do Governo PSD/CDS-PP liderado por Passos Coelho), mas não o de 2016.

“O Dr. Pedro Passos Coelho nunca olhou para um boletim do INE”, avisou, enfatizando que a recuperação do investimento empresarial em 2016 “foi a maior dos últimos anos”.

Solidez e rigor nas estimativas

Por sua vez, o Ministério das Finanças sublinha que os dados do crescimento divulgados pelo INE “confirmam a aceleração da economia portuguesa”, bem como “a solidez e o rigor das estimativas” do Governo para 2017.

O crescimento económico registado o ano passado superou, aliás, as projeções do Executivo liderado por António Costa, que apontavam para os 1,2%, e mesmo as da Comissão Europeia e de diversos analistas, que estimavam uma variação positiva de 1,3%.

Em comunicado enviado após a publicação do destaque do INE, o ministério de Mário Centeno destaca que “o aumento da taxa de crescimento do PIB está ancorada na recuperação da procura interna”.

E evidencia igualmente que o investimento “teve o principal contributo para o aumento do crescimento”, sendo por isso fundamental o seu reforço “para a sustentabilidade do crescimento ao longo de 2017”, atendendo aos indicadores de confiança dos empresários em 2016 que “se traduzem agora nas decisões de investimento das empresas”.

O gabinete de Mário Centeno reforça ainda que estes dados “confirmam a solidez e o rigor das estimativas subjacentes ao Orçamento do Estado de 2017, reforçando a convicção do Governo nos pressupostos orçamentais e no crescimento” este ano.

Na nota, o ministério cita também dados do emprego, que aumentou 1,8% no último trimestre do ano passado, “implicando a criação de cerca de 82 mil empregos adicionais ao longo do ano de 2016”.

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